Alto contraste Modo escuro A+ Aumentar fonte Aa Fonte original A- Diminuir fonte Linha guia Redefinir
Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe aponta distorção dos fatos em reportagem sobre pagamentos de passivos no Judiciário Federal

Ao contrário do relatado, não se trata de “pagamentos extras” e, sim, dívidas antigas dos Tribunais com os servidores que, por direito, devem ser pagas

O jornal Folha de São Paulo publicou reportagem, no dia 29 de janeiro, informando que procuradores, magistrados e servidores receberam pagamentos extras atrasados em meio à crise da Covid-19. E que entidades chegaram a pedir o uso de economias feitas na pandemia para quitar dívidas.

Cabe ressaltar que as informações a respeito dos servidores não correspondem à realidade. Mais uma vez, a grande mídia tenta atacar o funcionalismo distorcendo fatos, uma vez que não se trata de pagamentos extras e, sim, passivos, que são dívidas antigas. Os pagamentos desses passivos constituem direitos dos servidores e devem ser pagos, considerando que são dívidas salariais. A assessoria jurídica do Sisejufe explica que os Tribunais reconhecem esses passivos, mas diante de orçamentos apertados, acabam remanejando para os restos a pagar e vão rolando as dívidas por anos. Quando sobram recursos, esses valores podem ser pagos, de acordo com decisão dos Tribunais Superiores.

Em outro trecho, a matéria diz que parte do Orçamento de 2020 foi poupada com a elite do funcionalismo em home office no ano passado e que órgãos da União gastaram menos com diárias, combustíveis, passagens, estagiários, entre outras despesas.

O jornal quando faz essa constatação não leva em conta que as despesas que os tribunais passaram a economizar na pandemia com luz e outros gastos, passaram a ser arcadas pelos próprios servidores no trabalho remoto. E eles continuaram a missão de atender e amparar a população. Dedicação que se traduz em números: o Judiciário foi responsável por mais de 35,5 milhões de decisões, 23 milhões de sentenças e acórdãos e 61,9 milhões de despachos durante a pandemia.

Há uma constante tentativa de criminalização de servidores e do serviço público de diversas áreas, ignorando o papel essencial para o país. Não podemos ficar calados diante de mais essa tentativa de distorção dos fatos. A verdade precisa prevalecer.

Últimas Notícias