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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sindicato reivindica que Crea e Defesa Civil façam perícia no Foro Venezuela

Em reunião com Direção do Foro, Sisejufe também solicita que servidores sejam informados diariamente sobre resultados das vistorias técnicas

 Marina Schneider*

O Sisejufe encaminhou nessa sexta-feira, 1º de agosto, requerimentos ao presidente do Conselho Regional de Engenharia (Crea) e ao Secretário de Estado da Defesa Civil, que comanda também o Corpo de Bombeiros, para que esses órgãos designem profissionais habilitados para realizar perícia nos prédios do Foro da Justiça Federal de 1ª Instancia da Avenida Venezuela. O objetivo é verificar as condições de segurança da estrutura dos prédios, bem como os riscos decorrentes das obras que vem sendo realizadas na região do Porto.

Acompanhando a situação, na última quinta-feira (31/07), uma comissão formada pelo diretor-presidente do sindicato, Valter Nogueira Alves, o diretor Mario César Pacheco e diversos servidores do Foro Venezuela participou de uma reunião com a Direção do Foro (Dirfo) para que fossem prestados esclarecimentos sobre a segurança dos servidores e frequentadores dos prédios devido ao impacto das explosões das obras do túnel da Via Binário na estrutura dos prédios.

Na reunião, os representantes do Sisejufe apresentaram quatro propostas principais: a instalação de extensão da sirene da Rua Sacadura Cabral para avisar com antecedência sobre as explosões; a imediata alocação de um engenheiro civil de nossos quadros para trabalhar no Fórum da Venezuela enquanto houver a exposição de explosões; a detonação em horários em que não haja servidores nos prédios; e o envio de um boletim de informação diário com base nas vistorias técnicas realizadas todos os dias.

“Percebemos que a Direção do Foro está tratando de tudo com bastante seriedade, mas não está conseguindo informar aos servidores que não há risco imediato. Acredito que o envio de um boletim diário para comunicar os resultados do acompanhamento que os técnicos estão fazendo trará mais transparência e ajudará a tranquilizar os servidores”, avalia Mario Cesar Pacheco. Segundo ele, a Seção de Serviços de Saúde registrou um aumento no número de atendimentos de funcionários, muitos deles nervosos e com medo de continuar em seus locais de trabalho, o que reitera a necessidade de acompanhar a evolução da situação da estrutura do prédio diante das detonações no subsolo e informar, permanentemente, todos os funcionários.

 

Em caso de comprovação do risco, prédios serão interditados

A possibilidade de interdição dos prédios não foi afastada, mas não deve acontecer no momento, já que não há informações sobre danos nas estruturas dos edifícios. Os representantes da Direção informaram que se forem constatados riscos reais o prédio será evacuado e interditado imediatamente. Segundo a Dirfo, um grupo de técnicos da Manutenção Predial, supervisionado por um engenheiro de uma empresa terceirizada, está fazendo avaliações diárias da estrutura dos prédios em função da exposição dos mesmos às explosões que ocorrem a 40 metros abaixo do solo para perfurar o túnel.

Os engenheiros responsáveis pelas obras na região também medem diariamente o impacto das detonações na estrutura do prédio do Fórum, assim como de demais prédios do entorno, em especial os edifícios do INEP e da Polícia Federal, os quais também apresentaram rachaduras e passam pelo mesmo problema de intervenções de partes do prédio e estado de apreensão de seus servidores.

Ainda de acordo com a Dirfo, as duas passarelas mais baixas, que sofreram danos nas juntas de dilatação, não apresentam riscos e já estão liberadas para uso. Já a passarela do 10º andar permanece interditada.

 

*Da redação.

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