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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

TRT: vitória na luta pela mudança do prédio da Augusto Severo para Antônio Carlos

Demanda dos servidores do tribunal que contava com apoio do Sisejufe finalmente será concretizada

Uma das lutas dos servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio, que teve sempre o apoio e a condução ao longo dos anos da diretoria do Sisejufe, finalmente terá um desfecho vitorioso. Trata-se da mudança de todos os setores do tribunal que estão no prédio da Avenida Augusto Severo, para o prédio-sede do TRT, na Avenida Presidente Antônio Carlos. A migração neste momento, no entanto, será somente física, tendo em vista que os servidores estão em trabalho remoto. A previsão é que até o fim do mês de setembro todas as unidades sejam realocadas.

“Sempre foi uma demanda dos servidores apoiada pelo sindicato a saída do prédio da Augusto Severo, por não ser um prédio do tribunal, isolado dos demais fóruns e que dificultava a interação dos servidores com os demais colegas, à exceção da ESACS por conta dos cursos”, afirma Ricardo Quiroga, diretor do Sisejufe .

O dirigente lembra que a mudança foi uma pauta que esteve sempre presente nas reivindicações e negociações encabeçadas pelo sindicato em reuniões com as sucessivas administrações do TRT. Segundo Quiroga, com a cessão definitiva do prédio-sede para o tribunal a demanda se tornou ainda mais premente.

“A atual administração do TRT se comprometeu com essa transferência e mesmo na pandemia manteve as obras e demais procedimentos e agora estabeleceu uma previsão de mudança”, afirmou o diretor do sindicato que é servidor do TRT.

Em sua página na internet, a administração do tribunal anunciou que o TRT se prepara para ocupar totalmente o prédio da Antônio Carlos. Assim, na visão da direção do Sisejufe, os setores estarão definitivamente na sede, com os servidores finalmente integrados completamente ao restante da categoria.

De acordo com o TRT, a medida se traduz em economia orçamentária e racionalização estrutural para a 1ª Região, com a concentração da área administrativa em um único imóvel e próprio também.  Após toda a mudança, o prédio-sede será integralmente ocupado pelo TRT, do subsolo ao 14º andar.

Novela da mudança começou em 2017, quando foi oficializada, em Brasília, a desocupação pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro (SRTE/RJ) da sede do TRT/RJ. Na ocasião, os 12º, 13º, 14º e 15º ficaram disponíveis, além de parte do térreo, da sobreloja e da área livre do estacionamento.

A liberação do espaço veio ao encontro das reivindicações dos servidores e do Sisejufe, como também da intenção da administração de retirar todas as unidades administrativas do TRT/RJ que estavam no edifício Barão de Mauá, imóvel que pertence ao Banco do Brasil. De lá pra cá, em todas as mesas de negociações, a direção do sindicato reivindicava a mudança.

Conforme o TRT, o processo de realocação teve início em 2019, com a transferência da Secretaria de Ativos Móveis (SAM) e outros setores para a sede e para o Fórum da Lavradio. De acordo com o diretor-geral do TRT/RJ, Luis Felipe Carrapatoso Peralta, a previsão é que até o final de setembro todas as unidades que estão hoje no Barão de Mauá estejam fisicamente instaladas na sede, com ou sem servidores, já que o retorno gradual ao trabalho presencial ainda não foi definido.

“Importante ressaltar que as mudanças não são definitivas. Ainda pretendemos reorganizar as unidades que hoje se encontram espalhadas, assim como transferir os gabinetes da ala norte para a ala sul, o que requer tempo para obras e disponibilidade orçamentária”, observou o diretor-geral.

Com os servidores do Barão de Mauá 100% em teletrabalho, a previsão é que todo o mobiliário e equipamentos de informática sejam retirados ainda em agosto.

Com a mudança, a administração deixará de ter algumas importantes despesas, como o condomínio, cujo o valor total é R$150 mil para ocupar três andares na Augusto Severo. Servidores também deixarão de se deslocar entre os dois prédios, o que demanda investimento de tempo e transporte. Serviços terceirizados, como limpeza, também poderão ser melhor direcionados. Além disso, o fato de o TRT não ser o administrador do edifício da Augusto Severo dificulta a resolução de problemas relatados pelos servidores relacionados às condições do imóvel.

“Será um sonho realizado, que teve início na administração passada e foi concluído nesta gestão. Prédio próprio, administrado por nós, com as unidades mais agrupadas, o que resultará em economia, maior produtividade e bem-estar para os servidores”, ressalta o presidente do TRT/RJ, desembargador José da Fonseca Martins Junior.

Fonte: Imprensa Sisejufe com informações do site do TRT do Rio

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