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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Servidores do Rio aprovam suspensão da greve, com manutenção da luta pela derrubada do veto

Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro deliberaram pela suspensão da greve em assembleia-geral realizada nesta quinta-feira (1/10), na Cinelândia, seguindo orientação do Comando Nacional. Agora a categoria entrou em estado de greve, com manutenção da luta pela derrubada do veto. A articulação política em Brasília será mantida através do envio de caravanas ou pequenas delegações, concentrando o trabalho dentro do Congresso Nacional. Os critérios para inscrições nas novas caravanas permanecem os mesmos: ter participado das anteriores; possuir Habeas Corpus (HC); distribuição por justiças, fóruns e interior. Os interessados devem enviar email para contato@sisejufe.org.br .

Os apagões no foros e tribunais continuarão acontecendo em dias estratégicos, como na próxima terça-feira (6/10), data em que está prevista nova sessão conjunta do Congresso Nacional. Ficou acertado que estes apagões terão ampla divulgação na véspera das atividades.

Os servidores também decidiram manter o foco no PLC 28, deixando para frente a discussão do PL 2648, que propõe reajuste salarial de 41,47% em 4 anos. “Não chegou o momento de discutir esse projeto (apelidado de PL Leitinho). Nos sentimos no dever de levar essa luta até o fim”, destacou a diretora Mariana Liria. A dirigente sindical informou que o Sisejufe vai negociar junto às administrações a liberação dos companheiros que continuarão representando a categoria em Brasília após o fim do movimento grevista.

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Foi consenso entre diretores do sindicato e servidores que pediram fala a avaliação de que a movimento paredista perdeu fôlego, mas que é necessário manter o foco na luta pela derrubada do veto.

Valter Nogueira, presidente do Sisejufe, explica que a greve perdeu fôlego

Valter Nogueira, presidente do Sisejufe, explica que a greve perdeu fôlego

 

 

 

 

 

 

 

“Não há mais como manter essa mobilização, mesmo nas zonas eleitorais, onde ainda há uma grande capacidade de resistência. Para preservar a nossa categoria é o momento da gente dar um tempinho na greve, garantir mobilização, garantir as caravanas como o sindicato vem fazendo, garantindo a ida das pessoas de vários foros, dos aposentados, do interior, da capital, da Baixada, uma pluralidade de pessoas que vem crescendo neste movimento. Talvez, além da luta salarial, uma das coisas mais importantes é a nossa categoria descobrir a sua identidade de classe trabalhadora… é a nossa categoria descobrir que ela é protagonista desse novo processo que se constrói de agora pra frente”, afirmou o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira.

A servidora Rosemary, do TRF, disse ter orgulho da mobilização, que ela considera histórica. “Tem colegas que vão a Brasília, tem os que contribuem com depósitos. Não vejo alienados nesta luta”, disse.

 

 

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