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Convidados mostram suas experiências e caminhos para fortalecer a economia popular preta

Debate aconteceu na noite desta quarta-feira (26/7), pela plataforma Zoom

A mesa virtual realizada na noite desta quarta-feira (26/7), mediada pela nossa assessora política Vera Miranda, foi um sucesso.

Os convidados explicaram, em detalhes, o que é essa construção da economia preta popular, que ganha cada vez mais espaço e surge, para muitos, como possibilidade de sustento e empoderamento.

Vitoria Rosa, idealizadora da Feira “É de brechó”, contou como funciona, na prática, a economia criativa e circular. Ela relatou que a feira hoje tem marcas autorais de cosméticos naturais e acessórios, que são alternativas de renda para mulheres, mães e negras na sua maioria. Além disso, é um formato de negócio que diminui o impacto ambiental, já que a moda é uma das produções que mais poluem o ambiente. A feira, que teve sua origem em Paracambi, na Baixada Fluminense, hoje acontece em todo o RJ.

Jaçanã Lima Bouças, coordenadora da Sede dos Conselhos Vinculados à Secretaria de Assistência Social e Economia Solidária de Niterói, falou da economia solidária e sua importância como caminho para o acesso ao crédito e ao capital, como forma de combater a desigualdade econômica e racial e como estratégia eficaz de geração de renda e empregabilidade.


Danillo Bueno, agente de Desenvolvimento do Programa Moeda Social Arariboia explicou as bases da economia solidária para mostrar que não se trata somente de uma moeda que circula em Niterói, e sim um programa sólido que garante uma política eficaz de transferência de renda e proporciona autonomia para as pessoas fazerem suas escolhas nos gastos e investimentos. Danillo também falou sobre outros bancos comunitários que existem.

Tiago Alves, consultor de Ações Afirmativas e CEO Fundador da Iniciativa Preta, trouxe reflexões importantes sobre o Afroempreendedorismo, fazendo um resgate histórico do passado escravocrata e das origens de cada palavra para chegar ao modelo atual de negócio que é o Afroempreendedorismo.

Tiago também lembrou do período da pandemia, que afetou mais fortemente as mulheres negras. E destacou que essas mulheres vão empreender por uma necessidade não só do dinheiro, mas de exercer uma atividade que consiga trazer a potencialidade de produzir esse financeiro e essa saída econômica para o enfrentamento dos seus problemas diários, mas também uma possibilidade de, no meio desse trabalho, cuidar dos seus filhos e as vezes até do filho da vizinha que trabalha fora ou de outras pessoas no entorno.

O debate na íntegra está disponível no YouTube, neste link.

Participaram da mesa virtual a presidenta Eunice Barbosa e as diretoras Lucena Pacheco, Soraia Marca e Juliana Avelar, além de parceiros como Quizomba e Coletivo Enegrecer.

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