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8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres

8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres.

Por um mundo com igualdade, respeito, salário digno, democracia. Sem feminicídio, sem violência, sem machismo. Sem qualquer coisa que nos oprima, cerceie e impeça de sermos livres.
Sim, queremos um mundo mais fraterno e melhor para todas nós.
Mas enquanto não o temos, saberemos lutar por ele. Tenham certeza.
Sigamos juntas, sempre.

 

“Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas.”
(Audre Lorde)

 

A origem socialista do dia da mulher: conheça a história por trás da data e entenda por que a celebramos

Em geral, o senso comum considera o 8 de Março como uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativos, o 8 de março, o Dia Internacional da mulher NÃO foi criado pelo comércio e mais: a criação da data tem raízes históricas profundas.

Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional das Mulheres é comemorado desde o início do século XX.

Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para a reivindicação de igualdade de gênero e manifestações ao redor do mundo, aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

Muitas dessas mulheres se engajaram em uma campanha dentro do movimento socialista para exigir melhores condições de trabalho, que eram ainda piores que as dos homens.

O acontecimento considerado crucial para a criação do Dia Internacional da Mulher foi um incêndio que aconteceu em uma fábrica têxtil na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, em 1857, e que matou cerca de 130 operárias.

Embora ainda existam algumas divergências sobre a data, a versão mais aceita é a de um incêndio criminoso. A má condição de trabalho nas fábricas era uma das lutas mais importantes das mulheres que começaram a trabalhar após a Revolução Industrial: além das longas jornadas e da insalubridade do ambiente, havia ainda a questão salarial – mulheres chegavam a ganhar 1/3 do que os homens ganhavam pelo mesmo tipo de trabalho.

As manifestações foram intensas e as represálias, violentas. Acredita-se que as operárias que morreram na fábrica tenham sido propositalmente trancadas dentro do local.

Nos anos seguintes, as lutas por direitos sociais e trabalhistas continuaram. Em março de 1908, estima-se que 1500 mulheres se reuniram em Nova York para protestar – na ocasião, a questão do trabalho infantil também foi levantada por elas. Nesse mesmo ano, o partido Socialista da América estabeleceu que o último domingo de fevereiro seria celebrado como “Dia Nacional das Mulheres” (a data foi mantida até 1913).

Em fevereiro de 1910, milhares de mulheres, entre militantes, socialistas e operárias, se reuniram novamente em Nova York. De acordo com estudo “La Journée Internationale des Femmes”, da pesquisadora francesa René Côté, nesse período a questão do sufrágio feminino (direito ao voto) também esteve em pauta.

Em agosto do mesmo ano, durante a Segunda Conferência de Mulheres Socialistas, na Dinamarca, a dirigente socialista Clara Zetkin, da Alemanha, junto com outras militantes, propôs a oficialização de um dia para celebrar a jornada das mulheres. Ficou decidido, assim, o Dia Internacional da Mulher.

Como não houve uma definição de data, a celebração era realizada em dias diferentes em cada país. O cenário de guerra dificultou a organização, embora as manifestações tenham continuado.

Muitos historiadores acreditam que o dia 8 de março foi escolhido em função de um protesto de quase 100 mil mulheres contra o Czar Nicolau II, da Rússia, movimento que contribuiu para o fortalecimento popular para a formação da Revolução Russa, um dos acontecimentos mais importantes da história recente.

Duas décadas mais tarde, a Organização das Nações Unidas assinou o primeiro acordo internacional para princípios de igualdade entre homens e mulheres. Na década de 1960, o movimento feminista começa a ganhar força e, em 1977, a Organização reconheceu o “8 de Março” como Dia Internacional da Mulher.

Em 2025, o Dia da Mulher é comemorado, oficialmente, pela 52ª vez, já que foi reconhecido pela ONU apenas na década de 1970.

No entanto, a batalha que culminou na criação desse marco tem mais de 100 anos de história e remonta a questões que, até hoje, fazem parte da vida e da participação das mulheres na sociedade.

É dia de celebrarmos a data, sim, mas, também, de lembrarmos que ela é fruto de muita luta. E, enquanto não alcançarmos um mundo relamente igualitário, justo, sem machismo e feminicício e tudo o que nos oprime e cerceia, continuaremos a luta. Juntas, sempre!

Feliz dia pra todas nós, mulheres do Sisejufe, mulheres do nosso mundo.

 

“Companheira me ajuda que eu não posso andar só, sozinha ando bem, mas com você ando melhor”

 

(Texto: Sisejufe com informações de sites históricos e jornalísticos sobre o tema)

 

 

 

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