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REFORMA DA PREVIDÊNCIA pode ser retomada no final do governo Temer em cenário de vitória de Bolsonaro

Apesar das negativas oficiais, integrantes da campanha de Jair Bolsonaro admitem tentar votar a reforma da Previdência ainda neste ano num cenário de vitória do candidato do PSL na eleição presidencial. O Blog apurou que interlocutores de Bolsonaro já trataram desse tema com o auxiliares do governo Michel Temer.

De forma pragmática, um integrante da campanha do candidato do PSL argumentou que seria muito melhor aprovar o texto da reforma da Previdência ainda neste ano por dois motivos: tranquilizaria o mercado e evitaria um desgaste de negociação com o novo Congresso no início de um eventual novo governo.

“Votar a reforma da Previdência esse ano daria tranquilidade para os primeiros meses de governo”, disse ao Blog esse integrante da campanha. Apesar da sinalização positiva, o tema não será colocado durante a campanha para evitar uma agenda impopular nesse momento.

No Palácio do Planalto, há disposição do governo em ajudar na aprovação do texto da reforma da Previdência, ou pelo menos, avançar na tramitação na Câmara dos Deputados.

O próprio presidente Michel Temer já sinalizou que daria prioridade ao tema nos dois últimos meses de seu governo. Ele gostaria de deixar esse legado. Mas que, para isso, precisaria de uma solicitação do presidente eleito.

A percepção no Planalto é de que haveria disposição de avançar na reforma da Previdência com a eventual eleição de Bolsonaro ou do tucano Geraldo Alckmin. Mas que haveria resistência num cenário de vitória de Fernando Haddad (PT) ou Ciro Gomes (PDT).

 

Por Gerson Camarotti

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