Alto contraste Modo escuro A+ Aumentar fonte Aa Fonte original A- Diminuir fonte Linha guia Redefinir
Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Concurso TRF2: Sisejufe alerta para carência de servidores

Presidente do sindicato, Lucena Pacheco, falou sobre este tema em entrevista à Folha Dirigida

A presidente do Sisejufe e coordenadora-geral da Fenajufe, Lucena Pacheco Martins, concedeu entrevista à Folha Dirigida para falar sobre o concurso do TRF2, cujo edital foi publicado recentemente, com oportunidades para técnicos e analistas judiciários, em várias especialidades. A seleção será para formação de cadastro de reserva, ou seja, os aprovados poderão ser nomeados durante o prazo de validade, mediante disponibilidade.

Na conversa com a Folha Dirigida Lucena alertou sobre a defasagem de servidores no Judiciário Federal da 2ª Região.

“A gente vê aqui no Rio de Janeiro, nos diversos municípios, de uma maneira geral, que todas as localidades têm essa defasagem. Não há, especificamente, uma região que tenha menos do que a outra. Mas sim, de uma maneira geral, em todo o Rio de Janeiro, a gente consegue observar a necessidade de reposição de pessoal para o trabalho. É muito geral essa falta de servidores, em todo o Judiciário, mas principalmente no Rio de Janeiro, que é o que a gente acompanha no dia a dia”, disse.

O jornal menciona que o último concurso do TRF2 também foi para cadastro de reserva, mas lembra que o órgão realizou bastantes chamadas, ainda que nao tenha suprido toda a necessidade de pessoal. Segundo a presidente do Sisejufe, é possível observar a carência nos locais de trabalho.

“A gente pode, na observação, pois fazemos visitas aos locais de trabalho, constatar que não há o preenchimento de todas as vagas. Você vê carência de pessoal em todos os lugares que a gente vai. Isso também muito em função do teto de gastos, que foi imposto desde o governo Temer”, disse Lucena.

Segundo ela, houve uma redução de orçamento de 30%, no final de 2016.

Essa redução, relatou a dirigente, reflete até hoje com uma reposição inflacionária – o que justifica a não contratação de novos servidores todo esse tempo.

Melhorias na carreira

Lucena abordou, ainda, o trabalho que tem sido feito junto às demais entidades e com a Fenajufe em prol de melhorias para a carreira, pois, segundo ela, é necessário uma reestruturação para receber esses novos servidores.

A diretora conta, por exemplo, que as carreiras do Judiciário tiveram sua última atualização em 2006, mas, de lá para cá tiveram muitas mudanças nos afazeres, sendo necessário atualizar esse escopo.

Há, inclusive, um anteprojeto em construção que está sendo apresentado ao tribunal com as propostas de mudanças e sugestões de melhorias.

“A gente tem solicitado diversas reuniões com o TRF para apresentar esse projeto de reestruturação porque para a gente é muito importante a valorização dos servidores. Recentemente, houve a mudança do ingresso, do requisito do cargo de técnico para nível superior. Então, hoje a gente tem dois cargos de nível superior e os fazeres precisam estar claros, ou nas portarias ou na própria lei. Isso precisa ser discutido, não só por conta dessa mudança, mas pela própria necessidade da atualização desses fazeres para os novos processos de trabalho”, comentou.

O projeto, segundo Lucena, traz mudanças no adicional de qualificação, que é usado na formação desses servidores, com proposição de mudança de percentual.

Segundo ela, o sindicato está iniciando as apresentações desse anteprojeto para tentar reestruturar e fazer com que o próprio órgão reconheça a necessidade de atualização das atividades dos servidores do Judiciário.

A presidente do Sisejufe deixou uma mensagem sobre o ambiente de trabalho no TRF2 que, segundo ela, é agradável e com muitos profissionais comprometidos.

“É um ambiente muito bom para se trabalhar. A gente tem pessoas muito comprometidas com o trabalho, e isso é muito importante. A gente sabe o nosso papel, da importância do nosso papel, do nosso trabalho ali. Então, eu recomendo o trabalho no TRF2 e no Judiciário como um todo, porque eu tenho a experiência de acompanhar e de ver os meus colegas trabalhando. Eu lembro que na Justiça Federal, na época que a gente tinha uma pesquisa de satisfação, era o melhor atendimento do Judiciário. Então, isso orgulha muito a gente”, concluiu.

A entrevista na íntegra está disponível neste link.

Com informações da Folha Dirigida

Últimas Notícias