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Após novo adiamento, requerimento de urgência do PL 2648 é confirmado como terceiro item da pauta desta quarta

Líder do governo afirma querer votar reajuste o mais rapidamente possível. Já líder do DEM, Pauderney Avelino, diz a dirigentes que oposição está em obstrução para não votar nada

Líder do governo afirma querer votar reajuste o mais rapidamente possível. Já líder do DEM, Pauderney Avelino, diz a dirigentes que oposição está em obstrução para não votar nada

Publicação do site da Câmara informa que o requerimento de urgência do PL 2648/2015  é o terceiro item da pauta de votações da sessão ordinária desta quarta-feira (6/4), prevista para começar às 14 horas. Às 11 horas da manhã acontecerá uma sessão não deliberativa solene de abertura da VI Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países e Língua Portuguesa. Veja aqui o link da pauta.

Como foram as articulações desta terça-feira

A sessão ordinária da Câmara desta terça-feira (5/4) terminou sem que a urgência do PL 2648 fosse à votação. Apesar de um quórum de quase 500 deputados, o Plenário só votou o preenchimento das vagas de Comissão Especial sobre o impeachment da presidente Dilma. Com a suspensão dos trabalhos, o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira Alves e outros dirigentes sindicais passaram a trabalhar nas articulações para garantir que a urgência do projeto de reajuste salarial da categoria fosse incluído na pauta de quarta-feira, o que acabou sendo confirmado. “Amanhã estaremos aqui novamente. A descrença não fará nossa realidade mudar. Então vamos resistir e persistir”, disse a coordenadora-geral da Fenajufe, Mara Weber.

No início da tarde desta terça-feira (5/4), durante conversa com o presidente do Sisejufe, o diretor-geral do STF Amarildo Vieira e o juiz auxiliar da presidência do Supremo, Paulo Schimdt no Salão Verde da Câmara, o líder do governo José Guimarães havia informado que a intenção do governo é votar a urgência e o mérito do PL 2648, que trata da recomposição salarial dos servidores do Judiciário Federal. O líder havia dito que, apesar de a oposição estar trabalhando no processo de obstrução das votações no Plenário, ele ainda acreditava que haveria quórum para votar as matérias de interesse do governo, incluindo o reajuste da categoria.

A sessão ordinária que começou por volta das 14 horas se estendeu apenas com debates durante toda a tarde. E somente após 18 horas começou a ordem do dia com o presidente da Câmara Eduardo Cunha no comando. Pouco depois das 20h, a sessão foi encerrada, adiando a apreciação do requerimento de urgência do PL 2648 e dos outros itens da pauta.

Oposição em obstrução diz que não votará nada antes da votação do impeachment

Também na tarde de hoje, o presidente do Sisejufe e a coordenadora-geral da Fenajufe, Mara Weber, procuraram o líder do DEM, Pauderney Avelino, para pedir apoio à votação de urgência e mérito do PL 2648, mas o parlamentar disse que não poderia ajudar, uma vez que a oposição acertou não votar nada no Plenário até que haja a análise do impeachment da presidente Dilma. Os dirigentes cobraram apoio do líder, que já havia se comprometido com o projeto e disseram esperar que o deputado compreenda que a categoria não tem nenhuma responsabilidade pelas disputas políticas entre governo e oposição e que é preciso aprovar a proposta, tendo em vista que já são mais de oito anos sem reajuste salarial.

O presidente do Sisejufe avalia que o momento é de unir esforços para evitar um novo adiamento da votação do requerimento de urgência. “Chegamos até aqui com muita luta e persistência. Apesar da crise política, as negociações continuam avançando. Não podemos desanimar”, destacou Valter.

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