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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe promove Oficina de Saúde e Qualidade de Vida em Resende

As Oficinas de Saúde e Qualidade de Vida constituem a segunda etapa da campanha “Sua Saúde é Nossa Pauta” que compreende a pesquisa de saúde do servidor, o diagnóstico das condições de trabalho, a campanha de pausa e a luta pela jornada de 6h diárias com ênfase nos impactos do “Teletrabalho” na saúde do servidor com a implantação do processo eletrônico.

Iniciativa pioneira no interior do estado, dia 7 de junho foi realizada, na Subseção da Justiça Federal em Resende, a Oficina de Saúde e Qualidade de Vida do Sisejufe, primeira de uma série a ser realizada, focando a necessidade, a satisfação, o contato consigo e o alívio do estresse dos servidores. Para tanto, foram utilizados alguns dos canais expressivos da Arte-terapia.

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As Oficinas de Saúde e Qualidade de Vida constituem a segunda etapa da campanha “Sua Saúde é Nossa Pauta” que compreende a pesquisa de saúde do servidor, o diagnóstico das condições de trabalho, a campanha de pausa e a luta pela jornada de 6h diárias com ênfase nos impactos do “Teletrabalho” na saúde do servidor com a implantação do processo eletrônico.

A realização da Oficina dá inicio a uma série que será realizada durante todo ano, tanto no interior quanto na capital, e dialoga com a continuidade do trabalho que já vem sendo realizado no Programa de Saúde do Sisejufe, que busca identificar demandas no que diz respeito à satisfação do trabalhador, criando estratégias de promoção da saúde mental, física e emocional, auxiliando na maior conscientização sobre si mesmo, corporal e emocionalmente, promovendo a expressão justa da percepção sobre seus sentimentos, logo, potencializando menos adoecimento. Nesse sentido, o Departamento de Saúde do Sisejufe lança mão de dois modelos de Oficina de Saúde e Qualidade de Vida: oficinas utilizando a Arte-terapia e as com o uso de terapias milenares chinesas.

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A Arte-terapia é uma prática que se utiliza de diferentes recursos expressivos, como as Artes Plásticas, a Música, a Expressão Corporal, as Artes Cênicas, a Literatura e as Artes Manuais aliadas a uma leitura simbólica do fazer artístico, aqui realizada através da articulação entre a Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung e Análise Psicorgânica de Paul Boyesen. Segundo Maria Carolina Nani, psicoterapeuta a serviço do Sisejufe, “os materiais e técnicas são ‘instrumentos expressivos’ que facilitam o processo criativo transformador do mundo interno e externo harmoniosamente unidos, conduzindo a uma ampliação da visão consciente, abrindo novas possibilidades de criação e realização de ideais”.

Expressões lúdicas
De início, na oficina trabalha-se com o canal da expressão corporal, com os movimentos espontâneos do indivíduo, utilizando-se da criatividade para a busca de novos movimentos. Aliados a respiração, experiências sensoriais, atividades de conhecimento e consciência corporal e do movimento em si, tendo como meta a dissolução do estresse emocional, atuando de maneira sutil e ativa e não provocativa: estimulando, apoiando e facilitando a expressão do corpo e da psique. Também são, paralelamente, enfocados o esquema corporal, a coordenação motora ampla e fina, a consciência e o conhecimento corporal, reflexos, noções de espaço, tempo, peso e altura, concentração, equilíbrio, organização e reorganização do movimento através da criatividade de forma individual e coletiva.

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Na continuidade no canal expressivo da Literatura, a historia trás, em si, uma abundância de imagens, facilitando uma identificação do indivíduo com os seus personagens e conteúdos, de forma a facilitar o falar de si mesmo, de seus conflitos e desejos, nesse caso trabalha-se com o tema central, a sua verdade, a sua necessidade a partir da historia trabalhada na oficina. Um fato interessante, observado no processo da oficina realizada em Resende, foi a percepção da necessidade do tempo da pausa, de interagir com o outro, tempo de verdadeiramente ouvir, tempo de refletir e como quando estamos distante disso, perdemos o contato com a consciência do que precisamos para encontrar a satisfação.

A partir do contato com o tema da historia foi sugerido que os participantes da oficina trouxessem um símbolo através do canal das Artes Plásticas. A realização do trabalho plástico na oficina promove a concentração, o desligar-se do externo. Centrando-se no material, o indivíduo vivencia a harmonia, a paz, a quietude. Configura-se, assim, um espaço de descanso, no qual o sujeito pode olhar para outros focos que não sejam a situação em si. Quando o trabalho plástico é finalizado a nomeação ou a identificação do trabalho feito pelo participante, trás um novo significado à obra.

O canal expressivo da Música, aliado permanente aos demais canais, propiciou um olhar voltado para o interior do indivíduo. Sabe-se que ondas sonoras são captadas não apenas pelo ouvido, mas também pelas células sensitivas do corpo todo, de forma que a música atua constantemente sobre nós, acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração; relaxando ou acelerando; influindo na pressão sanguínea, na digestão e no ritmo da respiração.

Ao termino da oficina era notório a diferença para cada um do momento inicial e cada participante compartilhou, com palavras chaves, a sua experiência, “alegria”, “bem estar”, ”tranquilidade”, “harmonia”, “boa convivência”.

Maria Carolina Nani, que tem pós-graduação em Psicoterapia Corporal e em Psicologia Biodinâmica e Análise Psicorgânica pela École Française d’ Anályse Psycho-Orgânique (Efapo), avaliou como muito positiva a realização da Oficina e o grau de participação dos servidores da Justiça Federal de Resende. Ela avalia que “a expectativa é de um aumento progressivo de participação dos servidores na medida em que os efeitos positivos sejam confirmados pelos que já participaram” e que as oficinas levem as pessoas “a se reconectar com as suas reais necessidades para manutenção da saúde e da qualidade de vida”. A especialista chama a atenção para a pausa no trabalho como espaço para evitar o adoecimento.

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Por fim, Maria Carolina afirma que “estudos mostram que no momento que o indivíduo é acometido por uma doença ele se vê obrigado a parar. Parar para se cuidar, para ouvir suas próprias necessidades, para ouvir o que o outro tem a dizer a respeito do que ele precisa, para refletir sobre seu processo de vida. Pausar é cuidar de si. Pausar é escutar a sua própria história,  reconectando com a sua necessidade“.

Próxima Oficina será em Nova Friburgo
A próxima Oficina será realizada em Nova Friburgo, na Subseção da Justiça Federal, dia 11 de junho, das 13h às 15h, para melhor atendimento dos servidores. Em Friburgo teremos a participação do fisioterapeuta e especialista em Medicina Tradicional Chinesa (MTC), Antônio Carlos Lopes. A MTC utiliza técnicas milenares para tratar dores em geral; ansiedade, insônia, e dores de cabeça; estresse e processos de adoecimentos vinculados à Lesão por esforço Repetitivo (LER) e ao Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), utilizando técnicas como acupuntura, quiropraxia, shiatsu, moxabustão, aurículoterapia entre outros.

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