Este ano, o 08 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, caiu em plena época de carnaval. Por isso, para não coincidir com o período de folia, o ato nacional foi realizado, excepcionalmente, no dia 10 de março e não dia oito.
Na tarde desta segunda-feira, 10/03, diversos coletivos de mulheres e sindicatos de classe participaram, então, da comemoração pelo Dia Internacional de Luta das Mulheres.
O ato foi realizado na região central da cidade, com concentração na Candelária e caminhada até a Cinelândia.
O fim da violência e a preservação das vidas das mulheres foram temas abordados na manifestação. As manifestantes exigiram direitos, como a igualdade de gênero e o fim da violência contra as mulheres e a defesa da democracia, além do fim da escala de trabalho 6×1, que prejudica principalmente as mulheres, que têm dupla e tripla jornada.
Anny Figueiredo, coordenadora da Secretaria de Mulheres do sindicato, destacou a importância de se pontuar a origem da data, que veio, sim, da luta das mulheres e da luta socialista: “É muito importante ressaltar que a origem desta data tem a ver com a luta das mulheres operárias e com o socialismo. Por isso, nós mulheres sindicalistas, nós mulheres fazemos sempre questão de pontuar a origem histórica para que ela não se perca, para que o capitalismo não venha se apropriar da data e fazer dela algo meramente comercial ou banal. É dia de luta, sim. A luta das mulheres que nos antecederam, luta nossa e luta das que ainda virão porque até termos o mundo com igualdade de condições que queremos, merecemos e precisamos, continuares em marcha, lutando”.
Pelo Sisejufe, além de Anny, participaram, também: as diretoras Renata Nascimento; Vera Pinheiro, Carla Nascimento; Helena Cruz; os diretores Valter Nogueira e Edson Mouta; além de Vera Miranda, assessora política do sindicato, e a servidora do TRT1, Andrea Capelão.
O ato fez parte de uma organização do movimento 8M-RJ e lembrou que, além de comemorar o Dia Internacional da Mulher, também é preciso reforçar a luta pelos direitos trabalhistas e o direito à vida, que seguem sendo desafiados todos os dias.
O fim da escala 6×1 foi um dos principais motes do ato que aconteceu nesta dia 10. As mulheres também foram às ruas contra a anistia “para os golpistas de ontem e os de hoje”. E, ainda, a luta por igualdade e o fim do feminicídio foram bandeiras defendidas por todas e todos os participantes do ato.
Veja alguns momentos do ato:
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