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Senado aprova urgência para Reforma Trabalhista. Plenário vota proposta em 11 de julho

Senado aprova urgência para Reforma Trabalhista. Plenário vota proposta em 11 de julho, SISEJUFE

Mais uma etapa foi ultrapassada, na terça-feira (4/7), para apreciação conclusiva da chamada Reforma Trabalhista (PLC 38/17) no Senado. Dessa vez, foi aprovada a urgência por 46 a 19 para apreciação da proposição no plenário. Assim, a matéria poderá ser votada conclusivamente na Casa, na próxima terça-feira (11/7), por acordo de líderes celebrado antes da votação da urgência. A proposta vai ter a discussão iniciada na sessão de quarta-feira (5/7).

Esta votação foi um termômetro para a apreciação do projeto de lei, que indica grande probabilidade de o Senado chancelar a matéria aprovada pela Câmara dos Deputados, no dia 26 de abril. Regimentalmente, o projeto pode ser aprovado simbolicamente, não será o caso deste projeto, ou em votação nominal sendo aprovada por maioria simples (41), já que se trata de matéria infraconstitucional. Após a votação do projeto, se o texto for aprovado vai à sanção presidencial. Se for rejeitado, vai ao arquivo.

Procedimento

De quarta (5/7) até a próxima terça (11/7), quando o projeto será votado, o plenário vai realizar sessões de debates da matéria.  Todos senadores inscritos poderão falar pelo tempo regimental, no limite de 22h.

Na quinta-feira (6/7), entre 11 e 14h, o plenário realiza nova sessão de discussão. Na terça que vem, os líderes encaminham a votação do texto aprovado na Câmara, a partir de 11h, e, em seguida, votam o projeto.

Regime de urgência

Em regime de urgência, a reforma trabalhista segue tramitação especial. Na discussão, os senadores podem falar apenas uma vez e por 10 minutos cada — cinco a favor e cinco contra a proposta. Mas o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) avisou que vai conceder a palavra a todos que se inscreverem.

Até a última sexta-feira (30/6), já havia 13 emendas de plenário, todas do senador Paulo Paim (PT-RS). Essas sugestões para mudar a reforma trabalhista não precisam voltar para a análise das comissões. Recebem parecer em plenário.

O PLC 38/17 recebeu pareceres divergentes durante a tramitação: dois a favor (CAE e CCJ) e um contra (CAS) a proposta. No plenário, a tendência é de que o projeto seja votado nos termos do último parecer. Na última quarta-feira (28/6), a CCJ recomendou a aprovação da matéria.

Requerimento da CDH

Antes de votar a urgência, a oposição fez a última tentativa de suspender a discussão do projeto. A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) encaminhou ao plenário requerimento propondo a suspensão da tramitação do PLC 38/17. Não prosperou.

Ao propor o pedido, aprovada pelo colegiado, também na terça, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), argumentou que seria preciso aguardar a decisão da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, apresentada pelo procurador-geral da República, que acusa o chefe do governo de ter cometido crime de corrupção passiva.

Fonte: Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)

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