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PL 2648: STF apresenta proposta com melhorias negociadas com Planejamento

Proposta validada pelos técnicos do Mpog aguarda aval do ministro Valdir Simão

Proposta validada pelos técnicos do Mpog aguarda aval do ministro Valdir Simão
Valter Nogueira, presidente do Sisejufe, participa de reunião com Amarildo Vieira, diretor-geral do STF; Paulo Shimit, assessor do presidente do Supremo e dirigentes sindicais

Valter Nogueira, presidente do Sisejufe, participa de reunião com Amarildo Vieira, diretor-geral do STF; Paulo Shimit, assessor do presidente do Supremo e dirigentes sindicais

Na tarde desta quarta feira (24/2), em reunião com Sisejufe, Fenajufe, Sindiquinze, Anajustra e Agepoljus, o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarido Vieira, e o assessor da presidência do Supremo, juiz Paulo Shimit, apresentaram a proposta negociada com o Ministério do Planejamento para aprovação do PL 2648, que incluiu melhorias ao texto original. Os representantes do STF iniciaram a fala destacando todos os passos que foram dados ao longo desses últimos dias e as tratativas feitas com os Ministérios da Fazenda e Planejamento, além da Secretaria de Orçamento Federal (SOF). A discussão se pautou pelo aproveitamento dos recursos integrais que estão previstos para o reajuste, que deveria começar em janeiro, e a antecipação da última parcela de julho para janeiro de 2019.

O acordo envolvido não altera o percentual de 41,47%, as oito parcelas previstas e a implementação em quatro exercícios, melhorando o percentual de reajuste para o ano de 2016. O primeiro ponto negociado foi o aproveitamento dos recursos dos meses de janeiro a março, que proporcionou uma melhora nos reajustes do exercício de 2016. O primeiro ano contará com três parcelas, em vez de duas, sendo o primeiro reajuste já para abril no percentual de 5,18%; o segundo para junho, somando 10,36%; o terceiro para novembro, ficando em 13,47%. Em junho de 2017, será paga a quarta no valor de 17,97%; a quinta parcela em novembro, somando 23,84%; a sexta parcela em junho de 2018, no valor de 27,3%; a sétima parcela, de 31,6%, em novembro de 2018 e a oitava parcela 41,47% em janeiro de 2019.

“O reescalonamento do novo parcelamento proporcionou o aproveitamento dos recursos do ano de 2016, que não poderiam ser pagos de forma retroativa, aumentou o percentual para o primeiro ano, antecipando a implementação do projeto em seis meses e garantiu um percentual de 14,17% concentrados nos últimos sete meses”, avalia o presidente do Sisejufe Valter Nogueira.

Reabrindo a negociação

O diretor-geral do STF, Amarildo Vieira informou que a primeira reunião para reabrir a negociação política ocorreu entre os ministros do Planejamento, Valdir Simão e Nelson Barbosa, da Fazenda, que deram o aval para o fechamento do acordo. Logo a seguir, os detalhes da negociação foram finalizados entre os técnicos da Secretaria de Orçamento Federal e os técnicos do Planejamento, que validaram a proposta do STF. O aval do ministro Valdir Simão deverá ser dado ainda hoje.

Amarildo também disse que disponibilizará o substitutivo com a nova proposta assim que houver um ok do Ministro do Planejamento e que fará reunião com todos os diretores-gerais para solicitar que as assessorias parlamentares dos tribunais ajudem na mobilização para aprovação do PL 2648. Pediu ainda ajuda da Fenajufe e dos sindicatos para que se possa aprovar o projeto, permitindo o avanço em outras pautas prioritárias da categoria.

Valter Nogueira ressaltou tanto ao diretor-geral do STF quanto ao assessor da presidência do Supremo que desde o ano passado a categoria já se manifestou pelas melhorias possíveis para o projeto. “Os servidores do Judiciário Federal aguardam de forma ansiosa a aprovação do PL 2648 para que sejam diminuídas as perdas acumuladas até o presente. Precisamos superar essa fase para discutirmos outras questões de interesse da categoria como o Nível Superior para técnicos, o plano de carreira, entre outras pautas”, disse.

Sisejufe articula aprovação do PL 2648 com assessores do Palácio do Planalto

Na tarde do dia 23 e na manhã desta quarta-feira, o presidente do Sisejufe, Valter Nogueira, a coordenadora-geral da Fenajufe, Mara Weber; o presidente do Sindiquinze, Zé Aristeia; o presidente da Agepoljus, Edmilton Gomes e o assessor parlamentar Alexandre Marques estiveram reunidos com o secretário de Articulação Social da Presidência da República, Renato Simões e com o subchefe de Assuntos Parlamentares, Paulo Maurício Teixeira da Costa a fim de solicitar apoio para agilizar a aprovação do pedido de urgência e votação imediata do PL 2648.

Os presentes informaram aos representantes do governo as negociações que vinham sendo encaminhadas pelo STF junto ao Planejamento visando melhorias no projeto e disseram que com o fechamento desse acordo para alteração da proposta original já não há mais nenhum impedimento para que a votação aconteça o mais rapidamente possível. Os dirigentes sindicais ressaltaram ainda que é de extrema importância que o governo sinalize para as lideranças da base a sua concordância e o seu aval para a votação do PL 2648.

Os representantes do Planalto afirmaram que não há nenhuma restrição do governo na votação imediata do projeto e que será elaborada uma nota ainda hoje ao Ministro da Secretaria de Governo Ricardo Berzoini para que este solicite aos líderes da base que o projeto seja logo pautado.

Paulo Shimit informou que o presidente do STF, Ministro Ricardo Lewandowski, solicitou empenho para que ele articulasse junto às lideranças do Congresso Nacional a votação do projeto, disse que o ministro convocou o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE),  para uma reunião que deve acontecer ainda hoje e solicitará empenho para incluir o projeto na pauta de votação dos próximos dias.

“Estivemos ontem na liderança do PMDB, e o assessor Leandro Silva assumiu o compromisso de falar com o líder Leonardo Picciani, para que este trabalhe para incluir o PL na votação da próxima semana. Também estivemos na liderança do PT, conversamos com a assessoria, que se comprometeu a levar a questão ao líder do partido, Afonso Florence e reforçou que não há nenhum óbice à aprovação”, acrescentou Valter.

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