Dirigentes sindicais do Sisejufe se reúnem com diretor-geral do STF, que afirma empenho para aprovação do reajuste
Após uma dura batalha travada para autuação e leitura do PL 2648, por volta das 22 horas desta quarta-feira (8/6) o presidente do Sisejufe Valter Nogueira Alves, os diretores da entidade Fernanda Lauria, Mariana Liria e Marcelo Neres, a coordenadora da Fenajufe Mara Weber, o servidor do TRE-RJ Lucas Ferreira Costa e o assessor Alexandre Marques foram informados pela assessoria da Secretaria-geral do Senado que o Projeto de Lei dos servidores do Judiciário foi considerado lido no Plenário, autuado e recebeu o número de PLC 29/2016. O projeto de reajuste do Ministério Público recebeu o número 26.
Desde terça-feira à noite (7/6), quando o projeto chegou ao Senado Federal, os dirigentes sindicais fizeram intensas articulações junto aos senadores, incluindo o presidente da Casa, Renan Calheiros e também junto à assessoria da Secretaria-geral da Mesa.
Nesta quinta-feira (9/6) pela manhã, a assessoria parlamentar do Supremo terá reunião com o secretário-geral da Mesa, Luis Fernando Bandeira de Mello Filho, para solicitar agilidade na tramitação do projeto. Os líderes sindicais, assim como o diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF), Amarildo Vieira, trabalharão nesta quinta na coleta de assinaturas do requerimento de urgência, que irá viabilizar a apreciação direta do PLC 29 pelo Plenário do Senado.
As articulações
No final da tarde de quarta-feira (8/6), os dirigentes sindicais se reuniram com Amarildo Vieira para analisar e discutir as estratégias para aprovação do reajuste salarial da categoria. O diretor-geral do STF informou que o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, conversou na manhã de quarta com o ministro interino do Planejamento, Diogo Oliveira e cobrou compromisso do governo para garantir uma tramitação célere. Segundo Amarildo, o ministro afirmou que o Planalto mantém o apoio ao projeto e que conversará com os parlamentares sobre a necessidade de aprovar o PLC 29 o mais rapidamente possível.
Amarildo acredita que, passada a turbulência política que ocorreu com os pedidos de prisão de lideranças do PMDB, o projeto tramite sem maiores dificuldades. E acrescentou que conversará com os líderes partidários nesta quinta no senado.