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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Jornalista Cid Benjamin é o convidado do Sisejufe para analisar a conjuntura nacional, nesta quinta, 5 de maio, às 19h

Encontro sindical será disponibilizado em podcast, inaugurando mais um formato de conteúdo para a base

O jornalista e escritor Cid Benjamin vai participar do encontro sindical organizado pelo Sisejufe nesta quinta-feira, dia 5 de maio, às 19h. Cid vai analisar a conjuntura nacional neste ano ainda marcado pela pandemia, comandado pela política genocida e neoliberal do governo Bolsonaro, num cenário de eleições polarizadas, ameaças com as fake news e ataques às instituições, aos servidores e ao serviço público.

A reunião, organizada pelos departamentos de Relações Institucionais e Formação Sindical, será mediada pela diretora Mariana Petersen, em parceria com a jornalista Tais Faccioli.

“É uma oportunidade de trazer um convidado especial, uma pessoa que foi torturada, que faz parte da história viva das lutas populares. Será um momento ímpar de aprendizado”, afirma Mariana Petersen.

Como acompanhar o debate

O encontro sindical será realizado pela plataforma Zoom e, posteriormente, será disponibilizado em formato Podcast, inaugurando mais um canal de comunicação com a categoria.

O debate será aberto aos sindicatos parceiros e a todas as entidades que quiserem participar. O link de acesso é o seguinte: https://sisejufe.org.br/LiveCidBenjamin

Sobre Cid Benjamin

Cid Benjamin é um dos mais renomados jornalistas e escritores brasileiros. Lançou, em outubro de 2013, o livro “Gracias a la vida”, em que rememora e reavalia toda a sua trajetória de militância. Em 2016, lançou o título “Reflexões Rebeldes”, uma coletânea de artigos escritos na última década, durante o período do PT à frente do governo federal.

Entre as décadas de 1960 e 1970, Cid fez parte da resistência armada contra a ditadura civil-militar, quando integrou o Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Foi um dos participantes do sequestro do embaixador estadunidense Charles Burke Elbrick, em 1969, organizado pelo MR-8 e pela Ação Libertadora Nacional (ALN). A medida resultou na libertação de 15 presos políticos de diversas organizações e na leitura em rede nacional de uma carta assinada pelas duas organizações.

Perseguido por ser um dos mentores do sequestro, foi preso em abril de 1970. Torturado no DOI-Codi do Rio de Janeiro, teve sua liberdade negociada graças a outro sequestro organizado pela resistência, do embaixador alemão Ehrenfried Von Holleben. Deixou a prisão junto com outros 40 militantes, para se exilar na Argélia. Morou depois no Chile, em Cuba e na Suécia. Em 1979, anistiado, retornou ao Brasil e trabalhou como repórter dos periódicos O Globo e Jornal do Brasil.

Em 1980, foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), ao lado de outros militantes, como seu irmão, César Benjamin. Desligou-se do partido em 2005, para participar da fundação do Partido Socialismo e Liberdade (Psol).

Publicado em 11 de abril de 2022 

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