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Deu na Imprensa: Com avanço da Delta, Paes diz que Rio pode retomar medidas mais restritivas

‘Nunca tivemos tantos casos em 2021 como agora’, afirmou o prefeito diante de avanço da variante, diagnosticada em 53,7% das amostras de Covid-19 analisadas

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário de Saúde, Daniel Soranz Foto: Prefeitura do Rio / Reprodução / YouTube

Reportagem publicada nesta sexta (20/8) no Jornal O Globo mostra que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, expressou preocupação quanto ao avanço da variante Delta do coronavírus, mais transmissível, durante a divulgação do 33° boletim epidemiológico da cidade, nesta sexta-feira. Enquanto o número de casos confirmados da Covid-19 segue em ascensão, a Secretaria municipal de Saúde (SMS) já concluiu, por meio de uma pesquisa por amostragem da Vigilância Genômica, que a nova linhagem corresponde a 53,7% das ocorrências da doença no município. A cepa já provocou ao menos quatro mortes no Rio.

“Temos um pico de casos no Rio de Janeiro em 2021. Nunca tivemos nesse ano um número tão grande de pessoas com Covid quanto agora. Todos percebemos isso. Eu pessoalmente nunca vi tanta gente com Covid no meu entorno. Isso é muito preocupante. Temos a variante Delta, que já representa mais da metade dos casos da cidade”, afirmou Paes.

Dados epidemiológicos disponíveis no painel da Prefeitura do Rio corroboram a fala de Paes. No dia 6 de agosto, a média móvel de casos de Covid-19 atingiu o maior número do ano (1.425). O dado se refere a diagnósticos confirmados por data de início de sintomas, um índice mais confiável do ponto de vista epidemiológico do que o de notificações por dia, que pode incluir casos ocorridos em datas passadas, registrados com atraso.

Em maio, diz a matéria, quando aconteceu o último pico de Covid-19, a média móvel de casos por data de início de sintomas chegou a 1.313 notificações diárias. Em março, ela alcançou a marca de 1.371. O pico mais recente, portanto, superou as outras ondas da doença ocorridas em 2021.

Em se tratando do total de casos confirmados num único dia por data de início dos sintomas, a nova escalada da pandemia na cidade também ultrapassou os picos anteriores: foram 1.633 ocorrências registradas apenas no dia 2 de agosto, a maior soma diária de casos dos últimos meses. Em comparação, o dia 10 de maio, que teve a maior quantidade diária de novos casos naquele mês, somou 1.619 ocorrências. Antes disso, o maior número tinha sido registrado no dia 15 de março (1.618).

O texto acrescenta que Paes informou, contudo, que o aumento no número de casos não se refletiu na quantidade de óbitos. Ele destacou o efeito da vacina na prevenção do agravamento de casos, mas salientou também que a doença tem um ciclo, e que um acréscimo no número de óbitos não está descartado.

— Não é uma situação confortável. A vacinação está caminhando, hoje terminamos a vacinação de todos os adultos. Não tenho dúvida de que a vacina contribui para o não agravamento dos casos. Mas a situação no Rio ainda é crítica, especialmente por causa da variante Delta, que começou na cidade. Voltando o agravamento, podemos tomar medidas mais restritivas. Se isso acontecer, nossa decisão vai ser aumentar as restrições — afirmou o prefeito.

Diante do cenário, as atuais medidas restritivas foram estendidas. A prefeitura, que vinha renovando as restrições em vigor quinzenalmente, desta vez preferiu prorrogá-las até o dia 30, ou seja, uma semana. Todas as 33 Regiões Administrativas do Rio seguem com risco alto de contaminação.

A SMS frisou, pela segunda semana consecutiva, o aumento no número de atendimentos nas redes de urgência e emergência nas unidades municipais por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Clique neste link para ler a reportagem.

Fonte: O Globo

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