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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Desafios da organização sindical no governo Lula: debate abre Planejamento Estratégico, nesta sexta, 3 de março

Atividade será transmitida ao vivo pelo Youtube do sindicato. Participe!

Nesta sexta-feira (3/3), às 19h, o Sisejufe inicia o Planejamento Estratégico para o ano de 2023. A abertura será transmitida ao vivo pelo Youtube do sindicato. O debate será sobre os desafios da organização sindical do setor público no governo Lula.

Para esclarecer dúvidas e apontar caminhos, convidamos o assessor parlamentar e consultor de entidades sindicais Vladimir Nepomuceno e o assessor parlamentar do Sisejufe, Alexandre Marques. Os especialistas trarão insumos para colaborar com estratégias de organização da luta da categoria no eixo de combate à retirada de direitos, neste momento em que o país renova as esperanças após enfrentar quatro anos dramáticos de governo Bolsonaro.

Para acompanhar a live, basta acessar o link sisejufe.org.br/aovivo no horário marcado. Após a transmissão do debate, os diretores do Sisejufe seguem com as discussões do planejamento estratégico, que se estenderão até a tarde de sábado (4/3).

As heranças de Bolsonaro e o cenário futuro

Esta semana, o Dieese publicou, no 37º Boletim de Conjuntura, uma análise sobre os desafios que o governo Lula enfrentará para reconstruir o país. Além de sinalizar os prejuízos internos em todas as áreas, deixados pelo governo Bolsonaro, novo boletim de conjuntura da entidade destaca a importância da participação popular e sindical no processo.

A entidade aponta que o governo de Jair Bolsonaro, seja por meio de ações ou omissões, conseguiu aprofundar os problemas do país, deixando prejuízos em todas as áreas da sociedade brasileira.
O texto cita alguns exemplos, como a tragédia vivenciada pelos Yanomamis e outros povos indígenas; o aumento da fome e da população em situação de rua, principalmente nos grandes centros urbanos; a falta de vacinas básicas para a população; a precarização do trabalho, a queda da renda e o aumento da desigualdade social.

O estudo também menciona o desinvestimento em ciência, a desestruturação das instituições federais do sistema educacional, a redução de bolsas de estudos e pesquisas, o isolamento do Brasil no cenário político internacional e a violência política cotidiana, culminando em tentativas de golpe de estado.

Bolsonaro agravou enfraquecimento do Estado

Do ponto de vista econômico mais geral, o governo Bolsonaro agravou o processo de enfraquecimento do Estado como agente indutor de crescimento, que já vinha desde o governo Temer, sinaliza o Dieese. “Destaques para a transformação do Banco Central em autarquia independente (2021) e a privatização da Eletrobras no ano passado”.

Desafios

O boletim pontua que o trabalho de reconstrução será enorme e ocorrerá em um cenário mundial igualmente desafiador. A guerra na Ucrânia completa um ano e a covid ainda assombra o território chinês, afetando profundamente o comércio internacional, as cadeias produtivas globais e os preços de insumos e bens.

Sobre o setor público, o documento destaca: apesar da privatização da Eletrobras em 2022, altamente contestada juridicamente, uma empresa de importância estratégica para o país, o Estado brasileiro ainda possui bancos e empresas públicas que são poderosos instrumentos para o investimento público e para indução do investimento privado. Concomitantemente, a proteção ao trabalho e o aumento da renda garantem um mercado interno forte, para que se possa recolocar o país no caminho do desenvolvimento.

Para o futuro próximo, um desafio será recuperar a renda e o poder de compra do trabalhador.

Fortalecer os sindicatos

Uma das pautas importantes em 2023 é, sem dúvida, a revisão da reforma trabalhista de 2017, que aprofundou a precarização do trabalho. É preciso fortalecer a negociação coletiva e os sindicatos para ampliar a representação da classe trabalhadora, especialmente entre aqueles que estão em atividades informais.

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