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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Assédio moral normatizado na JF

A Justiça Federal abusa duplamente do servidor, obrigando-o, doente a ir ao local de trabalho, e obrigando a pedir ao médico uma conduta ilegal. O médico se recusou a colocar o CID, a Justiça Federal vai indeferir meu pedido de licença e aí começamos a mesma luta de sempre, com a Justiça Federal obrigando os médicos a violarem seus deveres de trabalho como médicos, interferindo na ética médica.

Roberto Ponciano*

Hoje, ainda convalescente de uma sinusite aguda que me deu febre de 38 graus e pressão de 16 x 10, terei de ir à Justiça Federal, que obriga seus servidores doentes a entregar seus atestados enquanto ainda estão doentes (o prazo é de 48h) e ao saberem da própria doença. Terei problemas, já que o médico que me tratou, de forma correta, se recusa a dar o CID, que é uma relação sigilosa entre médico e paciente, e que não deve ser violada pelo trabalho do servidor.
A Justiça Federal abusa duplamente do servidor, obrigando-o, doente a ir ao local de trabalho, e obrigando a pedir ao médico uma conduta ilegal. O médico se recusou a colocar o CID, a Justiça Federal vai indeferir meu pedido de licença e aí começamos a mesma luta de sempre, com a Justiça Federal obrigando os médicos a violarem seus deveres de trabalho como médicos, interferindo na ética médica.

 

Como fica quem luta contra abusos no trabalho quando a Justiça Federal, que julga casos de abuso, comete assédio moral institucionalizado e “legalizado” CID no atestado médico e entrega de atestado durante a própria doença, ASSÉDIO MORAL NORMATIZADO NA JUSTIÇA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO.

*Roberto Ponciano é técnico judiciário da JF e diretor do Sisejufe

**No final da tarde de segunda-feira, 6 de maio, o servidor teve o pedido de licença médica deferido, mas somente após perícia médica.

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