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Sisejufe repudia manobra do Facebook para sabotar campanha contra reforma Administrativa

Fonasefe emitiu nota denunciando arbitrariedade cometida contra trabalhadores e trabalhadoras do serviço público

A direção do Sisejufe repudia a ação arbitrária do Facebook contra o Fórum das Entidades Nacionais do Serviço Público – Fonasefe. A entidade teve sua página da campanha contra a Reforma Administrativa desativada na rede social. O Fórum denunciou a manobra em nota, divulgada na terça-feira (20/10).

Os administradores contam que a página da campanha no Facebook sofreu uma primeira desativação temporária no início da tarde do dia 30 de setembro, justamente na data de realização de um grande ato virtual em defesa do serviço público, em que seria usada para fazer a transmissão. A atividade aconteceu e foi transmitida via Meet pela Fenajufe. No mesmo dia, mais tarde e após a realização do ato, a página voltou ao ar.

No dia 8 de outubro, no entanto, o Facebook enviou nova mensagem de desativação da página aos administradores. Foi solicitada análise da decisão e o Facebook respondeu com a seguinte mensagem em 09/10/2020: “Você não pode usar o Facebook porque a sua conta, ou a atividade nela, não seguiu os padrões de nossa Comunidade. Nós já analisamos essa decisão e ela não pode ser revertida. Para saber mais sobre os motivos pelos quais desativamos contas, acesse os padrões da Comunidade”. A partir daí, o suporte da máquina de Zuckerberg nada mais explicou.

Em Nota emitida nesta quarta-feira, o Fonasefe alerta que “a desativação ocorre durante a pandemia, num momento crucial em que o governo Bolsonaro e a maioria do Congresso Nacional buscam prejudicar o povo brasileiro novamente. A Reforma Administrativa proposta por Paulo Guedes acabará com os concursos públicos na prática, ampliará a terceirização e a privatização de serviços públicos essenciais como saúde e educação”.

O documento aponta que a reforma aumentará a desigualdade social e a corrupção no país, com a destruição desses serviços e com o aumento dos cabides de emprego e de práticas como a rachadinha de salários entre funcionários comissionados e políticos.

“Estamos debatendo na direção da Fenajufe e acompanhando de perto os desdobramentos dessa atitude arbitrária do Facebook. Acho importante dialogar com os sindicatos para garantir que atos como este não se propaguem nas entidades que estão se colocando contra essa reforma que pretende acabar com o serviço público“, afirma a diretora do Sisejufe e coordenadora da Fenajufe, Lucena Pacheco.

Confira a nota do Fonasefe na íntegra:

O Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais) vem a público denunciar que o Facebook desativou arbitrariamente a página da Campanha em Defesa do Serviço Público Contra a Reforma Administrativa levada a cabo pelos servidores públicos federais.

A desativação ocorre durante a pandemia, num momento crucial em que o governo Bolsonaro e a maioria do Congresso Nacional buscam prejudicar o povo brasileiro novamente. A Reforma Administrativa proposta por Paulo Guedes acabará com os concursos públicos na prática, ampliará a terceirização e a privatização de serviços públicos essenciais como saúde e educação.

Isso aumentará a desigualdade social e a corrupção no país, com a destruição desses serviços e com o aumento dos cabides de emprego e de práticas como a rachadinha de salários entre funcionários comissionados e políticos.

É notório e está sendo divulgado em diversos meios de comunicação nos últimos meses que o Facebook tem restringido as postagens políticas e isso atinge diretamente as organizações sindicais e os partidos de oposição ao governo Bolsonaro. Apesar de ser uma organização privada, o Facebook não está acima da Constituição brasileira, que defende o direito à liberdade de expressão.

A página de nossa campanha sofreu uma primeira desativação temporária no início da tarde do dia 30/09/2020, justamente na data de um grande ato em defesa do serviço público em seria usada para fazer sua transmissão, e depois foi reativada no período da noite do mesmo dia.

Depois, no dia 08/10/2020, o Facebook nos enviou nova mensagem de desativação. Solicitamos análise e o Facebook nos respondeu com a seguinte mensagem em 09/10/2020: “Você não pode usar o Facebook porque a sua conta, ou a atividade nela, não seguiu os padrões de nossa Comunidade. Nós já analisamos essa decisão e ela não pode ser revertida. Para saber mais sobre os motivos pelos quais desativamos contas, acesse os padrões da Comunidade”. E nada mais.

Para o Fonasefe está muito claro o motivo da desativação da página da campanha: trata-se de perseguição política e cerceamento ao direito à liberdade de expressão, como temos observado, por exemplo, em bloqueios das redes sociais de Mark Zuckerberg contra outras campanhas políticas e eleitorais do campo progressista.

A nossa página ataca diretamente os interesses políticos do governo e de todos aqueles que desejam, além de lucrar, destruir os serviços públicos com a Reforma Administrativa para que o povo seja obrigado a pagar por serviços privados que deveriam ser públicos e gratuitos.Por isso, o Fonasefe repudia as práticas antidemocráticas do Facebook, convoca a todos aqueles que defendem a democracia e a liberdade de expressão a se juntarem à luta pela reativação da página da Campanha e informa que vai tomar as medidas legais cabíveis contra esse absurdo. Não vão nos calar!

Por isso, o Fonasefe repudia as práticas antidemocráticas do Facebook, convoca a todos aqueles que defendem a democracia e a liberdade de expressão a se juntarem à luta pela reativação da página da Campanha e informa que vai tomar as medidas legais cabíveis contra esse absurdo. Não vão nos calar! Fonasefe, 20/10/2020

Com informações da Fenajufe

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