A presidente do Sisejufe e coordenadora-geral da Fenajufe, Lucena Pacheco, compôs a mesa “Diálogos sobre a Democratização do Poder Judiciário”, em seminário organizado pelo Conselho Nacional de Justiça, nesta terça-feira (18/3). O objetivo do evento foi discutir a democratização do Poder Judiciário.
A dirigente dividiu o espaço com representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, (Anamatra), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Associação dos Magistrado Brasileiros (AMB) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Participaram, ainda, nos plenário, a coordenadora Soraia Marca (diretora do Sisejufe) e o coordenador Fábio Sabóia; José Aristéia, presidente do Sindiquinze e o assessor institucional, Alexandre Marques, além de Engelberg Belém, coordenador do Sintrajufe- CE.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso fez a abertura do evento.
Guilherme Feliciano, coordenador do Fórum de Carreira do CNJ também integrou a mesa de abertura.
Em sua fala, Lucena Pacheco destacou a importância do diálogo como um espaço de escuta ativa e construção coletiva do conhecimento, citando a pedagogia de Paulo Freire. “E o Judiciário, sendo um dos pilares da democracia, precisa incorporar essa lógica no seu funcionamento interno”, comentou.
A dirigente também chamou a atenção para a ausência de representação dos servidores nos espaços decisórios, o que precisa ser alterado, enfrentando a resistência a mudanças. O CNJ, por exemplo, não conta com representantes dos servidores, apontou.
Lucena lembrou que a democracia não se limita ao voto, mas se constrói no respeito aos direitos e na participação contínua dos cidadãos. “Quando essa participação é reduzida, abre-se espaço para um distanciamento entre as instituições e a sociedade, e isso mina a legitimidade do sistema democrático”, afirmou.
A coordenadora da Fenajufe ressaltou que o Poder Judiciário tem um papel fundamental na garantia da democracia e dos direitos fundamentais, mas para que essa missão se concretize, é essencial que as decisões internas dessas instituições reflitam os princípios democráticos que orientam sua atuação externa.
Registros do evento:

Nossas dirigentes Lucena Pacheco e Soraia Marca com o professor Dominique Rousseau, dirigentes da Fenajufe, Sintrajufe CE e Sindiquinze

Lucena Pacheco e Soraia Marca com os participantes da mesa da roda de diálogo