A Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª (TRT1) precisa de resposta à altura dos servidores do Tribunal pela demora em pautar no Órgão Especial a análise do parecer do relator sobre o Recurso Administrativo do Sisejufe contra o Ato 55. A direção do sindicato reivindica a revogação da medida que estendeu a jornada de trabalho do funcionalismo para 8 horas e mais uma de almoço. Mais uma vez, o recurso não foi colocado em pauta da próxima reunião no dia 31 de agosto, sob alegação de que a Presidência reverá o Ato 55. Por conta disso, é um dever dos servidores lotarem o auditório do 4º andar do prédio da Antônio Carlos para pressionar pela votação do recurso.
Desde o dia 4 de agosto, o voto do relator, desembargador Marcos Cavalcante, está disponível para ser incluído em pauta, conforme os trâmites normais. Mas não é levado para discussão no Órgão Especial. “Somente com muita pressão é que faremos o recurso ser pautado. Temos que mostrar nossa insatisfação com essa demora e lotar o auditório”, conclama Ricardo Quiroga, diretor do Sisejufe.
A direção do movimento vem mantendo a prática de percorrer os gabinetes dos desembargadores que compõem o Órgão Especial do TRT1. O intuito é convencê-los da necessidade de revogação do Ato 55, devido aos transtornos que o aumento da jornada de trabalho provocará na vida dos servidores.
Sendo assim, a presença dos servidores na sessão de 31 de agosto é de extrema necessidade, mesmo com a avaliação da Assessoria Jurídica do sindicato de não haver prazo fixado para pautar o recurso. Os servidores devem ser os verdadeiros protagonistas desta luta contra o Ato 55 que, além de desrespeitar a legalidade, afeta a qualidade de vida do funcionalismo do tribunal.