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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

SERVIDORES REALIZAM ATO CONTRA unificação das secretarias dos JEF do Rio

SERVIDORES REALIZAM ATO CONTRA unificação das secretarias dos JEF do Rio, SISEJUFE

Servidores das justiças federais do Rio de Janeiro organizaram um Ato nessa terça-feira, 19, em frente ao prédio da Justiça Federal da avenida Venezuela para protestar contra a unificação das secretarias dos Juizados Especiais Federais do Rio de Janeiro. Além de contestar os dados apresentados pelo Conselho da Justiça Federal (CJF), que propôs a mudança, os servidores também se manifestaram contra a antirreforma previdenciária.

O desmonte estatal imposto pela política de austeridade do governo de Michel Temer chegou à Justiça Federal e configura um grave ataque ao trabalho dos servidores. O objetivo da unificação das secretarias, segundo o CJF, é “economizar e otimizar recursos públicos, material, humano” na Justiça Federal. Contudo, na prática a mudança se revela mais complexa.

SERVIDORES REALIZAM ATO CONTRA unificação das secretarias dos JEF do Rio, SISEJUFE

Os servidores das secretarias desfeitas ainda passam pelo estresse de saberem que serão relotados e de, em muitos casos, perderem funções de confiança e cargos de comissão, ficando desmotivados. Sem saberem para onde vão, já que podem ser lotados por todo o Estado do Rio de Janeiro ou Espírito Santo, ainda passam pelo estresse de não saber como a unificação de secretarias afetará sua rotina e sua vida familiar.

Promover cortes no Judiciário significa aumentar a demanda de um poder que já está sucateado e vem enfrentando dificuldades. Além de reduzir funções comissionadas, impactando na vida de servidores, a mudança acarretaria sérios danos à organização do trabalho, uma vez que uma secretaria única substituiria toda a estrutura existente nas diferentes unidades dos juizados.

Portanto, a decisão da CJF, se for aceita, impõe uma sobrecarrega de trabalho aos servidores, prejudicando sua saúde e, consequentemente, ao próprio ofício.  De maneira análoga, o CJF condena também a população mais pobre, que depende dos juizados especiais federais para fazer valer seus direitos como cidadão. A consequência da deterioração do ambiente de trabalho do servidor reflete diretamente no serviço prestado à população.

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