Os servidores do Judiciário Federal do Rio de Janeiro deliberaram pela manutenção da luta pela derrubada do Veto 26 como único foco do movimento. A decisão de não discutir nenhuma alternativa de recomposição salarial enquanto não for analisado o veto ao PLC 28/2015 pelo Congresso Nacional foi tomada em assembleia-geral realizada na tarde dessa quarta-feira (21/10) na Cinelândia.
O Sisejufe seguiu a orientação da Fenajufe de manter a luta pela derrubada do veto e abrir o debate com a categoria sobre o PL 2648/2015. A partir dessa deliberação, a diretora Mariana Liria chamou a categoria para analisar e decidir sobre possíveis cenários de luta após o dia 17 de novembro, data marcada para a próxima sessão do Congresso Nacional.
O presidente do Sisejufe, Valter Nogueira, reafirmou a luta pela derrubada do veto, mas também se posicionou contra a possibilidade da categoria ficar com reajuste zero. O encaminhamento proposto pela direção foi estabelecer o dia 17 de novembro como prazo para trabalhar alternativa de reajuste para a categoria, caso o veto fosse mantido ou não fosse avaliado. Para a direção do sindicato, não colocar prazo para discutir alternativas poderá levar os servidores a ficarem 2016, e talvez 2017, sem nenhuma reposição, já que se aproxima o recesso parlamentar.
Por 114 votos a 79, a categoria aprovou a proposta apresentada pelos servidores Helênio Barros e Wanderson Leão de não realizar nenhuma outra discussão de proposta de reposição salarial para a categoria até que o Veto 26 seja efetivamente analisado pelo Congresso Nacional.