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Modesto da Silveira: Sisejufe lamenta a perda de um lutador em defesa dos direitos dos trabalhadores

O velório será nesta quarta-feira, das 8h às 15h, no Salão Nobre da Seccional da OAB. O sepultamento será no cemitério São João Batista

O velório será nesta quarta-feira, das 8h às 15h, no Salão Nobre da Seccional da OAB. O sepultamento será no cemitério São João Batista

A diretoria do Sisejufe lamenta o falecimento do advogado Modesto da Silveira. “Num momento de grande ataque aos direitos sociais e trabalhistas, é uma perda enorme, pela sua luta em defesa da autonomia e liberdades sindicais e pelo direito de greve”, declarou o diretor do Sisejufe Ricardo Quiroga. Para o sindicalista, Modesto fazia jus ao seu nome. “Um homem simples, mas um verdadeiro guerreiro na defesa dos direitos e garantias individuais.” Quiroga acredita que, por muitas gerações, ele vai continuar sendo uma referência como um lutador contra o Golpe e os abusos da Ditadura.

Conhecido como o advogado que mais defendeu presos políticos durante a ditadura, Antônio Modesto da Silveira faleceu nesta terça-feira, dia 22 de novembro, aos 89 anos. O velório será amanhã, quarta-feira, dia 23 de novembro, de 8h às 15h, no Salão Nobre da Seccional da OAB (Av. Mal. Câmara, 150, 9º andar, Centro). O sepultamento será às 16h no cemitério São João Batista (Botafogo), também nesta quarta.

Mineiro de Uberaba, Antônio Modesto da Silveira nasceu em 23 de Janeiro de 1927. Filho de Joaquim Modesto da Silveira e de Elvira Modesto da Silveira, lavradores sem-terra, em 1948 veio para o Rio de Janeiro, então Distrito Federal, para concluir o ensino secundário. Em 1962, formou-se em Direito pela antiga Universidade do Brasil. Dois anos depois, com o golpe civil-militar, tornou-se desde o primeiro dia defensor de presos e sequestrados políticos.

Eleito deputado federal mais votado pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em 1978, foi um dos articuladores da Lei de Anistia, aprovada no ano seguinte. Sua plataforma baseava-se, entre outros pontos, na defesa do estabelecimento de uma Assembleia Nacional Constituinte, na luta pela anistia e pelo fim da censura.

No início da década de 1970, tornou-se advogado voluntário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Foi membro do Conselho Brasileiro da Defesa da Paz (Condepaz), do Conselho Mundial da Paz (CMP) e da Comissão de Ética Pública do governo federal, entre outras atividades ligadas à defesa dos direitos humanos.

 

Com informações da redação da Tribuna do Advogado

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