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Mobilizações do dia 11 de julho reunirão trabalhadores, estudantes e demais movimentos sociais em luta

Mais de 77 movimentos sociais e de trabalhadores aprovaram o dia 11 de julho para uma Jornada Nacional de Lutas e Paralisações.

Representantes de todas as centrais sindicais do país, além da CUT, via Campesina e MST, reuniram-se ontem, dia 25 de junho, para aprovar uma pauta comum de reivindicações. A reunião aconteceu de manhã, em São Paulo. À noite, uma nova plenária com a participação de 77 entidades, com a presença de todos os campos políticos, aprovou a pauta comum. Foi marcado o dia 11 de julho para uma jornada nacional de lutas e paralisações.

 PAUTA SUGERIDA PELAS CENTRAIS SINDICAIS E VIA CAMPESINA, INCORPORADA PELO CONJUNTO DAS ORGANIZAÇÕES:

Educação (inclui 10% do PIB para educação, melhoraria da qualidade, ciranda infantil nas cidades, etc);
Saúde (inclui a garantia de investimentos conforme a constituição, melhoria do SUS, apoio a vinda dos médicos cubanos, etc);
Redução da jornada de trabalho para 40 horas (proposta é pressionar para aprovar projeto que está na Câmara);
Transporte público de qualidade (inclui proposta de tarifa zero em todas as grandes cidades);
Contra a PEC 4330 (terceirização) – Rejeição desse projeto do governo que, na prática, rasga a CLT e institucionaliza o trabalho terceirizado, sem garantias como férias, 13º salário, dentre outras;
Contra os leilões do petróleo;
Reforma Agrária (com tudo o que significa de solução dos problemas dos acampados, desapropriações, recursos para produção de alimentos sadios, legalização das áreas de quilombolas, demarcação imediata das áreas indígenas, etc);
Fim do fator previdenciário.

Novas propostas incluídas pelos movimentos sociais
Reforma política e realização de plebiscito popular;
Reforma urbana (para enfrentar a crise nas grandes cidades, decorrente da especulação imobiliária);
Democratização dos meios de comunicação (encaminhar no Congresso o projeto do Fórum Nacional pela Democratização da Mídia, já em fase de coleta de assinaturas);
A Plenária do movimento sindical e popular denunciou:
O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas; a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; a impunidade dos torturadores da ditadura.
Além disso, a plenária declarou-se contra a aprovação do estatuto do nascituro e a redução da maioridade penal.
A próxima reunião dos movimentos sociais em luta e forças políticas nacionais será no dia 2 de julho, às 19 horas, no Sindicato dos Químicos, na Rua Tamandaré, 346, em São Paulo. Quem estiver em São Paulo ou quiser enviar delegado será bem-vindo. O objetivo é organizar os atos do dia 11 de julho.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias, com informações do MST.

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