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MOBILIZAÇÃO – Centrais promovem dia nacional de protestos, luta e paralisação em 10 de novembro contra as reformas do Governo Temer

No Rio, a concentração será a partir de 16h na Candelária. Depois o protesto seguirá até a Cinelândia. Alvos serão as reformas Trabalhista, que entra em vidor no dia 11, e da Previdência.

As centrais sindicais do país preparam um grande protesto no 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista. Além de manifestação contra as mudanças que liquidam direitos dos trabalhadores e enfraquecem suas organizações, o ato também servirá para valorizar o papel dos sindicatos nas negociações coletivas. No Rio, a concentração será a partir de 16h na Candelária. Depois seguirá até a Cinelândia. Em São Paulo, a concentração começa às 9h30 na Praça da Sé, com passeata para a Avenida Paulista.

A manifestação também visa barrar a implantação a Reforma Previdenciária em tramitação no Congresso Nacional. O ato nacional é organizado  pela Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular, CUT, Força Sindical, UGT, Intersindical, CTB, CSP/Conlutas.

Segundo o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, o foco da luta do dia 10 de novembro é a retirada de direitos trabalhistas feita pelo governo Temer. “Esse governo sem votos, reprovado por quase 90% da população, está provocando um retrocesso no país sem precedentes. A aprovou uma Reforma Trabalhista nefasta que, além de destruir a CLT e conquistas de décadas, compromete o futuro de toda uma nação”, afirmou.

“O quadro conjuntural é de profunda instabilidade política e o governo ilegítimo aprofunda o seu pacote de maldades e de inteira desregulamentação do trabalho”, diz o presidente da CTB, Adilson Araújo. “O êxito das manifestações dependerá da conformação de uma grande articulação política. De modo a reunir, de forma mais ampla, setores organizados da sociedade (igrejas, estudantes, associações de advogados e todos os que estão na mira da desregulamentação do trabalho, que abre espaço para condições análogas à escravidão) será decisivo na atual etapa.”

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ao mesmo tempo em que as centrais irão questionar as mudanças na legislação trabalhista, o dia 10 “é um preparo para enfrentar a proposta de Reforma da Previdência que vem sendo ventilada”. Apesar de parada no Congresso e das dificuldades para destravar a tramitação, os sindicalistas acreditam que o governo não desistirá de aprovar a proposta de emenda.

O ato também servirá para valorizar o papel dos sindicatos nas negociações coletivas, ainda mais com as mudanças provocadas  pela Lei 13.467. “Os sindicatos estão conseguindo ultrapassar os limites determinados pela lei”, diz Juruna, referindo-se a acordos já fechados e que preservaram as cláusulas sociais.

 

 

Fonte: Com informações das Centrais Sindicais e da Rede Brasil Atual (RBA)

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