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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Manobras escusas adiam, mais uma vez, a sessão dos vetos presidenciais

Servidores indignados protestaram dentro e fora do Congresso

 

Os servidores chegaram cedo na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (30/09) para articular apoio pela derrubada do veto 26. Os atos aconteceram dentro  do Congresso e no gramado. Batalha incansável! Reforçando com os apoios, especialmente os parlamentares indecisos, chamando para ter a sessão e garantir  quórum.

Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, convocou uma sessão depois da outra para manobrar ocupando o plenário. Está na queda de braço com o presidente do Senado, Renan Calheiros, em função da votação do financiamento de campanha eleitoral – e a categoria no meio da disputa, pressionando para ter sessão, que acabou cancelada.

A notícia do adiamento

Respeito! Essa foi a palavra de ordem que ecoou no gramado em frente ao Congresso e dentro da Câmara assim que os servidores do Judiciário Federal tiveram a confirmação de que, mais uma vez, a sessão de análise do veto 26 havia sido adiada. A notícia chegou perto das seis da tarde. Em poucos minutos, o som das vuvuzelas ficou ensurdecedor. Era o protesto possível naquele momento de tamanha indignação. O presidente do Senado Renan Calheiros logo anunciou que estava marcada para a próxima terça-feira (6/10), às 11h, a nova sessão conjunta do Congresso Nacional.

Dentro da Câmara, servidores ocuparam o Salão Verde, jogaram dinheiro de mentira pelo chão e dentro de uma cueca, além de entoarem de maneira aguerrida várias palavras de ordem mostrando toda sua indignação face às manobras que inviabilizaram a convocação da sessão. De maneira quase espontânea, os servidores fizeram questão de deixar claro a revolta dizendo “sem reposição em 2016 não vai ter eleição!”, ” justiça! “, ” compra deputado, compra senador, mas não compra servidor!”, “Judiciário acordou!”, destacando a traição dos atores envolvidos e chegaram mesmo a cantar o Hino Nacional. Em seguida, sentaram-se no chão, inicialmente para registrar que não iriam embora, e depois, formando um corredor para dialogar com os deputados que saíam da sessão, agradecendo os que apoiam o pleito. Houve ampla cobertura da imprensa.

O parlamentar Chico Alencar (PSOL-RJ) veio do lado de fora do Plenário falar com os servidores e disse que ia usar seu tempo como líder para contar o que acabara de ver ali. “O que aconteceu hoje aqui foi um desrespeito aos servidores do Judiciário e aos aposentados, que estavam aqui nesta Casa desde 11 horas da manhã. E, mais uma vez, a votação dos vetos foi adiada”, disse o parlamentar na Tribuna da Camara. O ato, conquanto incisivo, foi ordeiro e pacífico do início ao fim.

” Saio do ato com a certeza de que estamos dando muito trabalho ao governo, que tem lançado mão de manobras espúrias e negociatas nefastas, tratando nossa categoria como moeda de troca. Nem tanta covardia vai ser suficiente  para nos demover do objetivo de derrubar esse veto!”, assegurou a diretora do Sisejufe, Mariana Liria.

De acordo com Valter Nogueira, presidente do Sisejufe,  as orientações e os próximos passos da greve serão decididos nesta quinta-feira (1/10) na reunião  do Comando Nacional e na assembleia-geral dos servidores do Rio, marcada para 16h, na Cinelândia, no Centro da cidade.

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