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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

MANIFESTO – Técnicos Judiciários de nível superior, sim. Pela valorização profissional e salarial

Diretores e sindicalizados do Sisejufe instalam o Cotec-RJ

Diretores e sindicalizados do Sisejufe instalam o Cotec-RJ

Na noite de segunda, dia 25 de agosto, reuniram-se diretores do Sisejufe e sindicalizados para efetivarem a instalação do Coletivo de Técnicos Judiciários no Rio de Janeiro, o Cotec-RJ, vinculado ao Sisejufe, e que tem como objetivos, segundo decisão do grupo presente na instalação, subsidiar com textos e discussões os técnicos judiciários, através de reuniões nos locais de trabalho (tribunais e foros), intranet e grupos de e-mails, as questões conjunturais e estruturais acerca do cargo e fomentar as políticas do Cotec-RJ junto aos técnicos judiciários; e a representação, em nível local e nacional, em eventos e atividades que versem sobre o cargo de técnico judiciário.

Além disso, foi deliberado a criação de uma coordenação composta por Ronaldo das Virgens (do TRF2), Roberto Ponciano (da Justiça Federal), Luís Amauri (do TRT1) e Bruno ou Célia (do TRE) e a definição do funcionamento do Cotec-RJ que terá suas reuniões realizadas em todas as últimas segundas-feiras de cada mês (caso haja feriado, a reunião será na quarta-feira), {às 19 horas, na sede do Sisejufe. E-mail será criado como referência de comunicação entre os membros do Cotec-RJ, sua coordenação e os técnicos judiciários no Rio de Janeiro: cotecrj@sisejufe.org.br

Definiu-se, também, pela redação de um manifesto que pode ser lido abaixo.

 

MANIFESTO
Técnicos Judiciários de nível superior, sim. Pela valorização profissional e salarial

Em um dos mais belos sambas da polêmica entre Noel Rosa  e Wilson Baptista, Noel cantava em palpite infeliz: “Quem é você que não sabe o que diz, meu Deus do céu, que palpite infeliz (…) que a Vila não quer abafar ninguém, só quer mostrar que faz samba também”

Parodiando o grande Noel, os técnicos judiciários não querem travar uma guerra santa. Nossa luta não é contra os analistas. Apenas queremos a valorização de nosso cargo.

Para começar devemos desfazer uma confusão. Não existe categoria de técnico e nem de analista. Categoria é termo amplo que designa todos os cargos da nossa carreira: auxiliares, técnicos e analistas, incluindo-se, aí, as especialidades, agentes de segurança, oficiais de justiça, técnicos de enfermagem, analistas de sistemas, enfermeiros, odontólogos etc. Então, não há nenhum interesse em se fazer uma falsa polêmica, que é a “técnicos versus analistas”.

Melhorar o piso salarial não prejudica em nada o teto. Defendemos o aumento do teto para o analista, mas defendemos que a diferença entre o piso e o teto não seja tão avassaladora. Uma diferença menor entre o piso e o teto unifica toda a categoria na luta salarial.

Para isso é necessário se retomar a interposição das tabelas. Não há nenhum problema em que os cinco últimos níveis da carreira de técnico, sejam os cinco primeiros níveis da carreira de analista. Não diminui em nada o cargo, haja vista que, inclusive, no Judiciário Federal, não há diferenças nem na área meio e nem na área fim que sustentem uma diferença tão grande. Analistas e técnicos se confundem em suas tarefas e afazeres diários.

Isto não tira do analista o papel de ser o cargo mais alto da carreira, com maior salário (10 referências a mais que o técnico) e o mais próximo possível do topo das carreiras típicas, como desejamos. O que não se deseja é uma diferença salarial tão brutal com fazer tão semelhante.

Defendemos para tanto que os novos concursos para o cargo de técnico sejam de nível superior e o de nível auxiliar seja recuperado nos próximos concursos, com afazeres de nível de segundo grau, já que há um enorme processo de terceirização em curso e é necessário que tenhamos concurso para áreas como porteiros, ascensoristas etc. Lógico que os auxiliares que ascenderam a técnico e os que estão em processo de ascensão, continuariam como técnicos, mas não fecharíamos as portas para um novo concurso de nível médio para auxiliar, com um fazer bem determinado.

Para isso é necessário que todos os que já estão na carreira, mesmo os que não tenham nível superior, sejam colocados na nova carreira de técnico que pede nível superior para a entrada. O que não é nada estranho e já aconteceu no Banco Central, na Receita Federal e na Polícia Federal.

A mudança do concurso é necessária para justificarmos junto ao Superior Tribunal Federal (STF) a interposição de tabelas e a aproximação salarial entre técnicos e analistas, já que o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) não aceita pagar valores superiores a cargos de nível de Ensino Médio.

À guisa de ilustração, abaixo, segue uma tabela comparativa entre os salários iniciais e finais dos servidores do Judiciário Federal, da área jurídica da União, do Senado Federal, da Polícia Federal, da Abin, do Banco Central, da Câmara dos Deputados, do TCU, do Itamaraty, entre outros, apenas para que se tenha uma ideia do quanto de disparidades há entre essas comparações:

Tabela Luís Amauri

Imprensa Sisejufe

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