Alto contraste Modo escuro A+ Aumentar fonte Aa Fonte original A- Diminuir fonte Linha guia Redefinir
Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Escolha do líder do PMDB é invalidada

Escolha do líder do PMDB é invalidada e prejudica andamento do PCS


Mesa invalida eleição e mantém vaga a liderança do PMDB

A Secretaria-Geral da Mesa não reconheceu a eleição do deputado Waldemir Moka (PMDB/MS) para a liderança da bancada e manteve o cargo

vago, seguindo liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Em eleição com voto secreto, Moka obteve na última quarta-feira, dia 5, o apoio de 35 dos

42 votantes. A bancada tem 83 deputados.

O deputado Wilson Santiago (PMDB/PB) defende o agendamento

de uma nova eleição, em data a ser definida em acordo com Moka. "A eleição

não teve valor legal. O Regimento Interno diz que o líder deve ter a maioria

absoluta", sustenta Santiago. A maioria absoluta representa o apoio de 42

deputados.

Quorum

Moka rebate que Wilson Santiago concordou em realizar a eleição

pelo voto secreto, mas não compareceu à reunião. "Ele assinou um documento, convocou a eleição e não foi. Mesmo assim, fizemos o quorum".

O deputado sul-mato-grossense avalia que foi prejudicado pela

Mesa e vai pedir que a decisão seja reconsiderada. Ele observa que a eleição

foi invalidada por causa da conferência de apenas uma assinatura, do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB/BA).

"É um excesso de zelo, já que a eleição foi pública e gravada

pela TV Câmara", lembra. A principal reclamação de Santiago é que a eleição

foi realizada no mesmo dia da reunião da Executiva do partido e da

votação do processo contra o ex-presidente da Câmara e deputado João Paulo

Cunha (PT/SP), o que teria prejudicado o quorum. "Só participaremos de uma

eleição em que os candidatos e grupos envolvidos se comprometam em construir a unidade da bancada. Não pode haver radicalização".

Prévias

A liminar do STF suspendeu, em 27 de março, a lista de

assinaturas que recolocou Wilson Santiago no cargo. A lista tinha o

apoio de 43 dos 82 deputados da bancada na época.

Wilson Santiago havia sido destituído da liderança depois de ter apoiado o adiamento das prévias do partido para escolher o pré-candidato à

Presidência da República. O ato foi considerado uma traição da ala oposicionista do PMDB, que defende candidatura própria.

Com a destituição de Santiago, Moka tornou-se líder depois

obter o apoio, em lista de assinaturas, de 51 dos 82 deputados da bancada. Ao

assumir o cargo, Moka teve como primeira iniciativa convocar uma eleição

para confirmar sua liderança pelo voto secreto.

Fonte Diap – 10/04/2006

Comentário do SISEJUFE – Esta nova decisão, adiando mais uma vez a escolha do líder do PMDB na Câmara só atrapalha o andamento do nosso PCS. Dependemos da escolha do líder do PMDB na Câmara, para a escolha do presidente da Comissão de Tributação e Finanças e para posterior apresentação do relatório do Deputado Gedel Vieira, que abriria a possibilidade de negociação com o orçamento do Governo.

Últimas Notícias