No último dia 12 de março, foi realizada uma Audiência Pública no Senado Federal na qual se discutiu as dificuldades encontradas pelos portadores da Doença de Parkinson. Com a condução do senador Paulo Paim (PT-RS) e com a presença de diversos especialistas e do Sisejufe, apontou-se a falta de investimento em pesquisas; indisponibilidade de alguns medicamentos na chamada Farmácia Popular (entre eles o Azilect – Rasagilina); atividades complementares ao tratamento e a necessidade de aprimoramento da formação de profissionais da Saúde, principalmente neurologistas; entre outros.
Audiência Pública no Senado Federal reuniu entidades representativas, universidades, pesquisadores e portadores da doença, dentre eles, um funcionário do Sisejufe, Marcelo Nobile
O esforço para a realização da Audiência foi realizado por um funcionário do Sisejufe, Marcelo Nobile, que também é portador da doença em fase precoce. Para Nobile “foi muito produtivo a realização da Audiência Pública, que proporcionou esclarecimentos e oportunidades e a necessidade de se aportar mais investimentos em pesquisas já existentes, sendo o caso da substância Doxiciclina, que é estudada por Eliane Del Bel, pesquisadora e professora-doutora da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto”.
Também esteve presente na Audiência, a coordenadora do “Projeto Vibrar com Parkinson”, projeto de Extensão da Universidade Federal de Goiás (UFG), Danielle Ianzer, que fez uma exposição sobre a doença em todas as suas fases.
O Sisejufe se fez representar por seu assessor parlamentar, Alexandre Marques. O sindicato vem buscando apoiar a causa dos portadores dessa doença que, em muito, é negligenciada pelo Poder Público brasileiro e que, talvez, com poucos recursos, se possa garantir um mínimo de qualidade de vida diante de mal degenerativo.
Da Redação – Imprensa Sisejufe
