Adriana Cruz
Tribunal explica gastos com PMs
O pedido do presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador Federal Poul Erik Dyrlund, ao Conselho da Justiça Federal, para reduzir o pagamento de auxílio-saúde gerou protestos do Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Estado do Rio de Janeiro (Sisejufe). A corte quer que seja diminuído de R$ 215 para R$ 150, o valor do benefício pago aos servidores mais jovens, ou aos dependentes mais novos de servidores, que, têm planos de saúde de menores. No contra-ataque, o sindicato cobrou o fato de o tribunal gastar com 30 policiais militares o equivalente a R$ 3,8 milhões ao ano. Sobre os PMs, o TRF-2 vai dar explicações hoje ao Conselho. Uma delas é a de que a verba da saúde é carimbada e, por isso, não é destinada a custear os militares. E que o corte no auxílio-saúde é para bancar outras demandas na área, como o programa de imunização contra a gripe e atenção à saúde psicológica que sofreram cortes por causa da ‘tesourada’ no orçamento do judiciário.
À espera de decisão
Só na área da saúde, o TRF-2 gasta R$ 401 milhões. O julgamento sobre o caso no Conselho da Justiça Federal será retomado quando o desembargador Hilton Queiroz apresentar seu voto-vista. O tribunal é responsável pelos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Mais de um bilhão
O orçamento do TRF-2 gira em torno de R$ 1, 5 bilhão. No valor, estão somadas as destinações orçamentárias para pagamentos de pessoal; encargos sociais, benefícios, atividades administrativas e projetos. Agora, vamos acompanhar de perto o embate do sindicato e tribunal no Conselho. (Leia a coluna)