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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

CNJ: Seleção busca profissionais para fortalecer laboratório de inovação sobre ODS

JFRJ segue metas do CNJ para integrar Agenda 2030 ao Poder Judiciário

Estão abertas, até 28 de janeiro, as inscrições para duas vagas no Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para projeto de fortalecimento do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Uma das oportunidades é para assessor técnico e a outra para assistente técnico de Gestão do Conhecimento.

A parceria tem o objetivo de consolidar a estratégia do LIODS no Poder Judiciário e fortalecer as capacidades do CNJ para a produção de pesquisas em temas relacionados à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Para isso, o projeto se dedica a desenvolver estudos e pesquisas, realizar a capacitação de magistrados e servidores do Judiciário, assim como elaborar metodologias quantitativas e qualitativas voltadas à investigação da realidade do atendimento prestado pelo Sistema de Justiça brasileiro com as metas instituídas na Agenda 2030.

Criado por meio da Portaria CNJ nº 119/2019, o LIODS une o conhecimento institucional, a criação e a cooperação. É uma forma de institucionalizar o uso da inovação e da inteligência, promovendo o desenvolvimento de alianças estratégicas e projetos de cooperação, com o envolvimento de especialistas de todos os setores.  O objetivo é trabalhar a Agenda 2030 no Judiciário, contribuindo, assim, com o Plano Estratégico do Poder Judiciário e a melhoria das políticas públicas.

São atribuições do LIODS, monitorar e promover a gestão judicial processual e administrativa dos dados da Agenda 2030; elaborar e implementar plano de ação com soluções conjuntas e pacíficas voltadas à melhoria da gestão pública, visando evitar judicialização excessiva, e outras agendas de interesse global; mapear programas e projetos ligados à pauta global da Agenda 2030 e interligar redes de inovação dentro do Judiciário; e apoiar os órgãos do CNJ na buscar de soluções para problemas complexos, tomando por base metodologias de inovação e inteligência que considerem a empatia, colaboração interinstitucional e experimentação.

A cooperação entre os laboratórios de inovação e os centros de inteligência já existentes no Judiciário ampliam a participação, favorecem o diálogo e a análise conjunta de demandas repetitivas ou com grande repercussão social, analisando dados, inclusive o custo econômico, e permitindo a construção de soluções estratégicas e a ampliação da transparência na atuação do Poder Judiciário.

Vagas

A duração da contratação de ambas as vagas para atuação no LIODS é de seis meses, podendo ser renovadas com base em avaliação de performance, até a data limite de vigência do projeto – que é 31 de dezembro de 2022. O assessor técnico será responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento das ações do projeto Consolidação dos Laboratórios de Inovação e Inteligência no âmbito do Judiciário, em articulação direta com a equipe do CNJ e do PNUD.

É necessário ter graduação concluída preferencialmente nas áreas de Administração, Economia, Ciências Humanas, Ciências Sociais, Gestão Pública ou áreas afins. No caso da graduação ser em outra área, é aceita por meio de comprovação de três anos de experiência profissional adicional além do mínimo exigido. Também é exigida experiência mínima de cinco anos, profissional ou acadêmica, na área de gerenciamento de projetos ou gestão da informação.

Por sua vez, o assistente técnico de Gestão do Conhecimento apoiará o assessor técnico no desenvolvimento e acompanhamento das ações do projeto Consolidação dos Laboratórios de Inovação e Inteligência no âmbito do Judiciário. Para esta vaga, os requisitos de formação e experiência são similares à do assessor técnico. Mas o tempo mínimo de experiência profissional ou acadêmica na área de gerenciamento de projetos ou gestão da informação é de três anos.

JFRJ já cumpre metas do CNJ

A Justiça Federal do Rio de Janeiro segue as metas determinadas pelo CNJ para integrar os ODSs da ONU ao Poder Judiciário. Em outubro de 2020, promoveu o evento virtual “Os desafios e as perspectivas da Agenda 2030 e a absorção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pelo Judiciário brasileiro”.

O debate fez parte da série de encontros transmitidos pela plataforma Cisco-Webex e que procuraram abordar temas desafiadores para a sociedade, sob o prisma do Judiciário, entrevistando magistrados conhecedores do tema e com a participação ativa de servidores de diferentes áreas.  Na ocasião, a convidada foi a juíza federal Priscilla Pereira da Costa Corrêa, titular do 1º Juizado Especial Federal de Volta Redonda e coordenadora do Centro Local de Inteligência da JFRJ.

Em 2020, os Tribunais Regionais Federais apresentaram ao CNJ os seus planos de ação para implantação da Meta. O projeto do TRF da 2ª Região “estabeleceu a estruturação de dados e a construção de uma ferramenta de governança para adoção de medidas voltadas à prevenção e desjudicialização de demandas repetitivas em matéria previdenciária da Justiça Federal da 2ª Região”. Leia os detalhes neste link. 

Fonte: Carolina Lobo – Agência CNJ de Notícias / Foto: ONU Brasil

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