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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Câmara aprova PL 4591, que regulamenta atividades da CSJT, sem assento para Fenajufe

Federação havia protocolado emenda para garantir assento e voz nas sessões do Conselho. Pedido, rejeitado pelo relator do projeto, é um ataque à democratização do Judiciário  

A Câmara dos Deputados aprovou de forma simbólica ontem (15) o PL 4591/2012 — que trata da composição, funcionamento e das competências do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O relator, deputado Mersinho Lucena (PP-PB), rejeitou a emenda da Fenajufe para garantir assento e voz nas sessões do Conselho, uma forma de democratizar o Judiciário; o projeto segue agora para o Senado Federal.

Acompanharam a sessão no plenário as coordenadoras da Federação e diretoras do Sisejufe Lucena Pacheco e Soraia Marca, além dos coordenadores Thiago Duarte e Roberto Policarpo.

Essa é uma luta antiga e a garantia do espaço é para que a Federação possa acompanhar e intervir nas questões que afetam as servidoras e servidores da Justiça do Trabalho, assim como ocorre com os juízes através da Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), para quem o Conselho já franqueou assento.

Para Soraia Marca, é de se estranhar que a Casa que deveria ser ‘do povo’, ratifique a falta de democracia no Judiciário, impedindo que a categoria participe de decisões que afetam suas vidas.

“Esse resultado demonstra a total falta de respeito pelos servidores, o que traz como pano de fundo a desvalorização dos quadros do PJU”, lamenta a coordenadora.

A Federação já trabalha para que a emenda que garante assento à Fenajufe seja acatada no Senado.

Democratização do Judiciário

No dia 8 de fevereiro, a Fenajufe e entidades do Sistema de Justiça (Fenajud – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados e Fenamp – Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Públicos Estaduais) realizaram ato público em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pela democratização do Judiciário e pela suspensão da Resolução do Retrocesso, a CNJ 481/22 – que alterou as regras para o retorno ao trabalho presencial nos tribunais sem nenhum diálogo com os servidores.

Nas falas, os dirigentes cobraram respeito do CNJ, uma vez que diversos setores do Poder Judiciário e sociedade estão representados no Conselho e os servidores não.

Com informações da Fenajufe

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