Arrecadações de São Gonçalo já foram levadas para doação
A solidariedade e expectativa pela votação do veto presidencial 26 ao aumento dos servidores do Judiciário Federal tomaram conta de alguns tribunais no Rio, como o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o Tribunal Regional Federal (TRF) e da Justiça Federal em São Gonçalo. Os servidores Jan Pierre, do TRT da Augusto Severo, e Kátia Nascimento, do TRF da Rua do Acre, foram os primeiros funcionários a participar do Apagão Solidário nesta terça-feira (17/11), em prol das vítimas da campanha de doação de alimentos para as vítimas da tragédia que arrasou a cidade de Mariana (MG) e região, após o rompimento de barragens das mineradora Samarco.
Em São Gonçalo, os servidores do foro local passaram a tarde do dia 17 mobilizados e aproveitaram para angariar doações, como galões de água, brinquedos, livros infantis, roupas e gêneros alimentícios não perecíveis. Os produtos arrecadados foram destinados à cidade de Mariana (MG), para o Asilo Cristo Redentor, situado naquele município, e para os terceirizados que trabalham no apoio operacional da Justiça Federal daquela sede.
A ação foi realizada sob a supervisão da comissão de mobilização, coordenada pela diretora do Sisejufe Fernanda Picorelli. “A ideia era marcar a luta da categoria pela derrubada do veto presidencial 26 e foi muito gratificante o dinamismo que foi dado a essa ação política, que redundou em benefício daqueles que se encontram em condições sociais adversas, ou até mesmo em situação indigna”, explica a dirigente sindical.
Kátia Nascimento classificou o episódio de Mariana como um verdadeiro “assassinato” cometido pela empresa responsável. “Não houve nenhuma fatalidade e sim um crime contra a Humanidade. Essa doação é o mínimo que podemos fazer”, disparou a técnica judiciária há 17 anos no TRF.