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Cotec-RJ define estratégias para o próximo período

O Cotec-RJ esteve reunido nessa quinta-feira (26/1) à noite elaborando as estratégias de atuação para o próximo período, tendo como objetivo a implantar o Nível Superior para técnicos judiciários. O encontro, realizado no Sisejufe, contou com a participação do coordenador-geral da Fenajufe, José Aristeia.

A Comissão Interdisciplinar do Supremo Tribunal Federal (STF) que está discutindo a carreira, composta por nove representantes dos tribunais superiores e três dos trabalhadores, deve debater a implantação do Nível Superior no mês de fevereiro. Nesse sentido, a diretora do Sisejufe Lucena Pacheco sugeriu um mapeamento dos integrantes do grupo junto à administração para que seja realizado um trabalho de convencimento junto a cada um deles.

rodaNos próximos dias, o diretor do Sisejufe Ronaldo das Virgens, que também é coordenador da Fenajufe, estará agendando reuniões com os diretores-gerais e secretários dos tribunais e Conselho Nacional de Justiça para esclarecer as dúvidas sobre a implantação do Nível Superior. Para dar suporte a essa estratégia, será confeccionada uma cartilha de esclarecimento. Por sugestão do diretor do Sisejufe Mauro Figueiredo, esse material deve ser elaborado a partir das principais perguntas que têm sido levantadas sobre o NS. “Temos que mostrar que o Nível Superior para técnicos é bom também para a instituição judiciária e para a política de gestão de pessoas”, acrescentou Mauro.

Na próxima reunião ordinária da Comissão Interdisciplinar, o Cotec-RJ estará em Brasília para pressionar os integrantes a debater a implantação do Nível Superior. “A mobilização da categoria é fundamental”, apontou o diretor do Sisejufe Amauri Pinheiro. O assessor parlamentar Alexandre Marques destacou a importância dessa atividade ser realizada com o apoio da Fenajufe e Sindjus-DF.

Aristéia acredita que há clima favorável em relação ao NS

O coordenador-geral da Fenajufe, José Aristeia destacou que há um clima favorável para o NS entre os integrantes da Comissão Interdisciplinar. Alertou, no entanto, que eles estão representando suas instituições e, caso a proposta venha a ser votada, eles expressarão a posição do órgão e não a pessoal.Aristéia

Outra questão importante é que o relatório da Comissão será analisado pelos diretores-gerais das instâncias superiores, que tem total liberdade para suprimir, acrescentar ou modificar seu conteúdo. “Eles são fundamentais na tomada final da decisão, influenciando, inclusive, a posição dos presidentes dos tribunais superiores”, esclareceu Aristéia.

A servidora Isis Oliveira, que tem participado ativamente da luta pelo NS, indagou Aristeia sobre o motivo pelo qual o tema ainda não foi discutido na Comissão. Ele explicou que, desde o primeiro momento, os representantes dos servidores pressionaram para que a mudança entrasse na pauta. O coordenador registrou que, inicialmente, foi preciso vencer a resistência dos representantes das instâncias superiores e lembrou que é o STF que conduz os trabalhos.

João Mac-Cormick, representante sindical de base do Sisejufe, que está acompanhando a Comissão em Brasília, acredita que o NS ter entrado na discussão da carreira é uma vitória para os servidores. O coordenador-geral da Fenajufe, Helenio Barros, destacou o processo de convencimento que deve ser realizado junto aos membros do grupo. ​

Mac-Cormick, que secretariou a reunião, destacou as principais tarefas do coletivo para o próximo período:

1) Reunir com os diretores-gerais e secretários-gerais dos tribunais superiores, do TJDF e do CNJ para esclarecer as principais dúvidas do NS;

2) Elaborar uma cartilha impressa de esclarecimento e também disponibilizá-la no sítio do Sisejufe;
3) Visitar os diretores de varas, turmas e secretarias, bem como os secretários de unidades administrativas e desembargadores do TRF solicitando apoio através de uma carta;

4) Enviar uma mensagem eletrônica a todos os chefes de gabinete do TRT, assessores na 2ª instância do TRT e chefes de Cartório solicitando apoio;

5) Elaborar a terceira edição do Jornal do Cotec-RJ;

6) Confecção de 30 coletes para atividades;

7) Entrar em contato com o Sindjus/DF para elaborar atividades no STF no dia da próxima reunião ordinária da Comissão Interdisciplinar;

8) Disponibilizar na página do Sisejufe as perguntas elaboradas pela Fenajufe e solicitar a opinião dos servidores, definindo o dia 31 de janeiro como o prazo para o envio de respostas por email;

9) Enviar ofício a todos os diretores-gerais solicitando audiência nos dias 20, 21 ou 22 de fevereiro;

10) Articular com a Fenajufe e demais sindicatos o envio de ofício solicitando audiência na mesma data.

Estiveram presentes na reunião do Cotec-RJ, Adriana Tangerino, Alexandre Marques, Amauri Pinheiro, Edmar Valente, Helenio Barros, ​Isaac Carriço, Isis Oliveira, João Mac-Cormick, ​​José Aristeia, Lucena Pacheco, Mauro Figueiredo e ​Ronaldo das Virgens.

 

Redação Sisejufe 

Cristiane Vianna Amaral

 

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