A alteração estatutária, iniciada no dia anterior, tomou grande parte do tempo de debates no terceiro dia do 9° Congrejufe. Das sete propostas consideradas polêmicas, cinco foram analisadas pelo plenário nesta sexta-feira (29/4). A proposição de mudar a forma de composição da diretoria do sistema proporcional para o majoritário foi derrotada. A que veda a participação de servidores filiados a partidos políticos na composição da diretoria também não recebeu número de votos suficientes para ser alterada.
Outro tema derrotado foi o que sugeriu – no caso da escolha de delegados para o congresso da Fenajufe – quando houver mais de uma chapa inscrita, que na votação seja adotada obrigatoriamente a proporcionalidade. O texto original, que foi mantido, diz que o critério pode ser de proporcionalidade ou pela votação nominal dos candidatos.
A proposta que ampliava os motivos para justificar a punição de diretores que desrespeitem o Estatuto foi retirada por incluir um ponto que fugia do que foi acordado. Por fim, a plenária rejeitou a proposição que cria cláusula de barreira para servidores afastados dos quadros do Poder Judiciário da União que queiram se candidatar à eleição da diretoria da Fenajufe.
Após o almoço, as atividades ficaram paralisadas por quase cinco horas por falta de quórum. Várias delegações usaram esse período para articular as composições de chapas para a eleição da diretoria executiva e do conselho fiscal, que acontecerá neste sábado (30/4).
Na volta dos trabalhos, a mesa diretora apresentou a prestação de contas da atual gestão da Fenajufe. Em seguida, foi eleita a comissão eleitoral, que vai fiscalizar e acompanhar a votação da nova diretoria e do conselho fiscal. O grupo é formado pelos delegados João Mac Cormick (representante de base do Sisejufe), Leonardo Couto Chueri (RJ), Luís Carlos Ferreira (RN), Gustavo Silveira (PR), Paula Meniconi (MG) e Fabrício Dias Loguercio (RS). “A comissão organiza o processo eleitoral, recebe as inscrições das chapas, faz a homologação, análise dos eventuais recursos, confecção do material e posse dos eleitos. A comissão também pode propor alterações no regimento eleitoral, a serem votadas em plenário. Como tem um representante de cada corrente, o risco de tensionamento é menor”, diz João Mac Cormick.