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9° Congrejufe: começa votação para alterar estatuto da Fenajufe

Entre as mudancas aprovadas, destaca-se a que limita reeleição da diretoria da federação

Entre as mudancas aprovadas, destaca-se a que limita reeleição da diretoria da federação 

O segundo dia do Congrejufe foi marcado por discussões relacionadas à organização do evento. Durante toda manhã e parte da tarde, os debates ficaram restritos a questões ligadas ao Regimento Interno do congresso, o que mereceu críticas de diversos delegados que entenderam que tais propostas deveriam ser objeto de uma plenária anterior ao evento.

No restante da tarde e início da noite, os debates giraram em torno da reforma do Estatuto. Foram apresentados mais de 40 documentos com propostas de modificação, o que levou a mesa a restringir a apreciação de apenas sete temas. As demais proposições serão analisadas em uma estatuinte específica (encontro destinado a discutir a modificação de um estatuto), que será marcada em data posterior.

Como estão presentes no congresso 539 delegados, para aprovar qualquer alteração estatutária são necessários 271 votos favoráveis. A proposta de substituir a palavra trabalhador por servidor  no nome da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público – Fenajufe, teve 146 votos e foi derrotada. Já a proposta de vedar a reeleição de titulares de cargos na diretoria executiva por mais de uma vez seguida foi aprovada por 365 votos. Nesta sexta-feira (29/4), a previsão é que sejam discutidos os cinco temas que ficaram pendentes e só depois se inicie a programação do terceiro dia de evento.

Depoimento de índia Guaraní Kaiwan emocionou congressistas

Valdelice e sua filha Talita

Valdelice e sua filha Talita

Em um dos intervalos do Congresso, a índia Valdelice Verón, da etnia Guarani Kaiowa, do Matogrosso do Sul, subiu ao palco para denunciar a violência sofrida por seu povo. “Várias pessoas me perguntaram se sou índia mesmo. Sim, sou índia. O que eu estou fazendo aqui? Eu vim neste congresso para denunciar os massacres que acontecem na minha terra. Em 15 anos, mais de 300 índios foram mortos, mulheres são estupradas… Vocês são do Poder Judiciário e podem ajudar a mudar essa história. Eu tinha um discurso, mas em cinco minutos não dá para ler tudo que escrevi. Por isso preferi falar direto pra vocês. Nosso drama tem pressa, não pode esperar” afirmou Valdelice, emocionada. Acompanhada da filha Talita, a índia foi ovacionada pelos delegados.

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