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Diretor do Departamento de Segurança Institucional do TRF2, o tenente-coronel da PM, Carlos Eduardo Oliveira da Costa, acusado de agredir a ex-mulher, pede férias de 63 dias

TRF2 informou à imprensa, segundo O Dia e o colunista Lauro Jardim, que Carlos Eduardo havia sido afastado de suas funções, e não que o próprio investigado solicitou férias

Em resposta ao ofício encaminhado pelo Sisejufe, ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) – cobrando o afastamento do diretor do Departamento de Segurança Institucional do Tribunal, o tenente-coronel da PM, Carlos Eduardo Oliveira da Costa, acusado de agredir a ex-mulher -, o Sisejufe foi informado, na tarde desta quinta-feira, 05/09, pela presidência do TRF2, que solicitou “o afastamento do PM Carlos Eduardo Oliveira Costa, Diretor do Departamento de Segurança Institucional – GSI desta Corte”. Em seguida, o mesmo texto afirma que o “Ten Cel PM Carlos Eduardo Oliveira Costa, cedido a esta Corte, solicitou afastamento temporário por 63 (sessenta) dias, utilizando períodos de férias, o que foi deferido pela Direção-Geral do GSI”.

O documento é assinado pelo presidente do TRF-2, desembargador Guilherme Calmon, que cita informações de um ofício endereçado a ele pelo então Diretor Geral do Gabinete de Segurança Institucional do TRF2, Reis Friede, com as referidas explicações.

Na prática, o que temos é o seguinte: Carlos Eduardo Oliveira Costa não foi afastado de suas funções por seus superiores até que se desenrolem as investigações sobre o caso. Ele, na verdade, pediu férias e se ausentou enquanto a poeira baixa.

Em seu lugar, ficará o Maj PM Giancarlo Sant’ana Sanches, que responderá pelo cargo de diretor do Departamento de Segurança Institucional do Tribunal enquanto Carlos está de férias (“afastado”).

Nesta sexta-feira, 06/09, a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou a informação das férias de Carlos Eduardo.

No dia anterior, o jornal O Dia e diversos outros veículos informaram que Carlos Eduardo havia sido afastado por 60 dias do cargo na Justiça Federal: “Após esse período, a Administração do Tribunal avaliará novamente a questão, observando especialmente a manifestação do Poder Judiciário, no tocante à denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro”, disse em nota.

Afastado ou de férias, o caso é grave e carece de rigorosa investigação. Por isso, o Sisejufe reitera a importância da devida apuração dos fatos.

Relembre:
No domingo, 01/09, no programa Fantástico, da Rede Globo, noticiou, pela primeira vez, o caso. A reportagem falava que Carlos era acusado de agressão à ex-mulher, Juliana Domingues, ex-chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Volta Redonda.

Juliana afirma ter sofrido agressões enquanto eram casados. De acordo com ela, os episódios de violência aconteceram entre 2021 e 2022, quando ela era delegada da Deam, em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro.

 

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