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Fenajufe é destaque na mídia após protocolar ofício no STF e exigir de Fux o envio do PL da recomposição

Federação aperta o cerco e exige que o ministro Fux encaminhe o projeto de lei da recomposição dos servidores do PJU. Sisejufe também encaminha ofícios ao STF e presidentes dos demais tribunais superiores e regionais  

A declaração do presidente Bolsonaro na última semana de que não haverá nenhum tipo de reajuste em 2022 para o funcionalismo teve repercussão midiática e causou indignação ainda maior em todo conjunto de servidoras e servidores.

Entidades representativas das várias categorias do serviço público entre elas, a Fenajufe, foram procuradas pela mídia para falar sobre o tema que, desde início do ano, tem figurado como uma das principais pautas nos veículos de comunicação. Para a Federação, a estratégia principal no momento é centrar todos os esforços para que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, encaminhe o projeto de recomposição salarial da categoria.

A coordenadora-geral da Fenajufe e diretora do Sisejufe, Lucena Pacheco, disse, em entrevista à CNN, que “O STF tem autonomia suficiente para pautar o reajuste dos servidores federais do Judiciário e não precisa ficar subordinado ao governo federal, que já demonstrou descaso com todos os trabalhadores brasileiros”. Veja matéria ( aqui)

Em ofício protocolado na sexta-feira (10/6), a Fenajufe cobra que o ministro Luiz Fux elabore um projeto de lei próprio com a proposta de reajuste para todos os servidores do Judiciário federal.

“Exigimos que o ministro Luiz Fux tenha uma posição diferente do governo e que encaminhe o projeto para a recomposição salarial dos servidores públicos. Esperamos que o STF não se alinhe à política de congelamento salarial”, reforçou a dirigente. Ofício também foi encaminhado à  Procuradoria Geral da República (PGR). Cumprindo deliberações da Ampliadinha da Fenajufe, a diretoria do Sisejufe também encaminhou ofícios ao STF e presidentes dos demais tribunais superiores e regionais.

Entrevistado pelo jornal Correio Braziliense, o coordenador Charles Bruxel falou da luta pela recomposição salarial ainda em 2022 e da constante mobilização empreendida pela categoria do PJU. Charles ressaltou a movimentação da Federação e sindicatos de base na construção de uma possível greve.

Em matéria do Jornal Valor Econômico, a publicação ressalta que a Federação argumenta que acumula perdas inflacionárias de quase 20% somente de 2019 a 2021, durante o governo Bolsonaro e que, se for confirmada uma alta de cerca de 8,89% neste ano, conforme previsto no último Boletim Focus, do Banco Central, as perdas ultrapassariam os 30%. (LINK AQUI)

A Fenajufe foi destaque também em matérias dos sites redebrasilatual.com.br e jgmpublicuidade.com.br

Entenda os valores

As perdas inflacionárias acumuladas no governo Bolsonaro já ultrapassam 19,99%, índice acumulado somente para o período de 2019/2021. Considerando que desde janeiro de 2019 até abril de 2022, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou 25,73%. E, segundo a previsão do Boletim Focus do Banco Central, a inflação deve ser de 8,89% em 2022.

Se confirmada essa previsão, acumulará, de janeiro de 2019 até dezembro de 2022, o elevadíssimo índice de 30,66%. E é por esse índice atualizado que a Federação agora está lutando.

Próximos passos da luta

Reunião Ampliadinha ocorrida no dia 8 de junho deliberou pela intensificação das mobilizações com foco no STF e aprovou novo calendário de lutas. Várias atividades estão programadas, entre elas um apagão no PJU no mês de agosto. Confira:

15/06 – “Dia Nacional de Lutas” com mobilizações e paralisações na luta pela revisão salarial. Atos nos Estados. Soltar uma nota dura em relação ao tema e cobrando Fux e Bolsonaro, tratando, inclusive, dos quinquênios (PEC 63/2013);

21 e 22/06 – Dias de mobilização nacional com foco no STF, pela revisão salarial, cobrando do presidente do Supremo o envio de projeto de recomposição das perdas da categoria, a qual, com a previsão inflacionária de 2022, já chegaria a 30,66%. Neste dia teremos julgamento no pleno sobre pagamento de precatórios. Pressão virtual também por e-mails.

Julho – realização de atividades (faixaço, pressão nos e-mails, ofícios dos sindicatos pelo Brasil cobrando os Ministros do STF, cobrar reuniões/audiências com todos os Ministros do STF) e realizar assembleias com aprovação do “estado de greve” da categoria, e indicação de paralisação em 03/08.

03/08 – Apagão do Judiciário com paralisação pela recomposição das perdas, cobrando o envio do STF de projeto ao Congresso Nacional.

Fonte: Fenajufe

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