O Sisejufe convida a todos e todas para a 4ª mesa de debates que será realizada na próxima terça, 5 de abril, às 19h30, no formato online, dentro da programação do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia (FSMJD). O tema em pauta é “Projeto 1º Acesso à Justiça e Quilombo do Sopapo. Trabalhadores produzindo políticas públicas. As experiências do Sisejufe e do Sintrajufe RS”.
Estão confirmadas no painel virtual a presidenta do Sisejufe, Eunice Barbosa; o diretor jurídico Lucas Costa; (diretor do Sisejufe-RJ); a advogada voluntária do Programa 1º Acesso à Justiça para População de Rua, Anna Carolina Pedra; e Leandro Anton, do Quilombo do Sopapo. A mediação será feita pela presidente do Instituto LAR, Ana Paula Rios.
O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube do Sisejufe, com retransmissão pelas páginas do Facebook da Fenajufe, Sindiquinze, Sintrajufe-RS, Sindijus-PR e Sindjus-RS. Para acompanhar, basta acessar o link sisejufe.org.br/aovivo no dia e horário marcados.
Sobre os projetos:
1º Acesso à Justiça
O Programa 1º Acesso à Justiça para População de Rua, batizado de Advocacy, é coordenado pelo Sisejufe, beneficiando as pessoas em situação de rua atendidas pelo Instituto Lar, parceiro do sindicato. Fazem parte da equipe as advogadas voluntárias Vanessa Silva, Vanessa Benelli, Renata Araujo, Danielle Barcelos, Anna Carolina, Gabriela Faria, Erika Nepomuceno e Monique Vieira.
A equipe jurídica, toda composta por mulheres, atua com a promoção da justiçasocial para essa população em situação de rua. Os atendimentos são feitos três vezes na semana, de forma presencial, no Instituto LAR, ou online. As advogadas voluntárias disponibilizam algumas horas do seu dia para atender o público. Desde 2018, já foram mais de 200 atendimentos jurídicos. Esse ano, o projeto voltou com força total. Só no primeiro trimestre de 2022 já foram mais 70 atendimentos jurídicos.
Quilombo do Sopapo
O Ponto de Cultura Quilombo do Sopapo tem sido um importante espaço de realização do sentido ampliado de cultura na região do Cristal e Morro Santa Teresa em Porto Alegre, que articula as dimensões simbólicas-identitárias, econômicas (como vetor do desenvolvimento local) e cidadã. Trata-se, portanto, de uma estratégia de fortalecimento da participação e da democracia, especialmente através de sua presença comunitária, nos movimentos de direito à moradia e na defesa dos direitos humanos das famílias da região.
O espaço é fruto da articulação da Oscip Guayí com moradores do Cristal e coletivos culturais tendo como parceiro para sua origem o Sintrajufe/RS.