Categoria ocupará as ruas da capital federal na próxima terça-feira
Os sindicatos do Rio de Janeiro e Brasília, e outras entidades, levam servidores do Judiciário Federal às ruas de Brasília na terça-feira, 3 de março, para a marcha da indignação. O protesto é para pressionar os Três Poderes para garantir a inclusão do orçamento do Poder Judiciário no Projeto de Lei Orçamentária Anual da União (PLOA). O funcionalismo aproveitará que neste dia está agendada a próxima sessão do Congresso Nacional, quando a proposta-projeto da PLOA pode ser votada.
A categoria fará uma marcha passando por pontos turísticos da capital federal e sedes dos Poderes da República para chamar a atenção de que o funcionalismo está indignado pela falta de negociação na inclusão de recursos para o PL 7.920 na PLOA. Os servidores estarão vestidos de preto e usando guarda-chuva da mesma cor em demonstração de luto. A concentração será a partir das 14h na Catedral de Brasília.
A ideia é que a categoria, nos estados, também participe de alguma forma do protesto. A recomendação é que os servidores trabalhem, neste dia, vestindo roupas pretas para mostrar que não estão nada satisfeitos com a situação. Para a direção do Sisejufe e da Fenajufe, é hora do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, somar mais esforços junto com os demais presidentes de tribunais para cobrar da presidenta Dilma Rousseff, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto, e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) uma forma de dar solução para a injustiça cometida com a categoria no final de 2014.
No dia 3 de março os servidores voltam às ruas. Mas, até lá, a coordenação do movimento nacional dará continuidade a um trabalho que vem sendo realizado no Congresso Nacional. A iniciativa consiste em denunciar a desvalorização da categoria judiciária e do tratamento diferenciado entre servidores e magistrados.
Os dirigentes percorrerão gabinetes estratégicos, como os da Presidência da Câmara e do Senado, do relator da LOA/2015 e dos líderes e vice-líderes. Tudo o que é possível fazer no que diz respeito à articulação política para fazer andar o PL 7.920, será feito.
Com informações da Imprensa Sindjus/DF