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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

SISEJUFE PRESSIONA GloboNews para retificar informação sobre reajuste dos ministros do STF

Emissora divulgou erradamente que aumento também contemplará servidores

 

A direção do Sisejufe fará campanha para pressionar a GloboNews a retificar a informação divulgada de que o reajuste de 16,38% aprovado pelo Senado para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também contemplará os servidores do Judiciário Federal. Seguindo orientação da Fenajufe, o sindicato conclama a categoria no Rio a enviar mensagens à emissora questionando a legenda que ilustrou matéria do repórter Vinicius Leal, veiculada na quarta-feira (7/11), no Edição das 18 da GloboNews.  Na tela da TV, apareceu a frase: “Senado decide aprovar reajuste  para servidores do Judiciário”. A diretoria do Sisejufe ressalta que a informação é completamente equivocada. E por conta disso, encaminhará ofício à direção da empresa exigindo a retratação.

Os servidores podem questionar a GloboNews, que faz parte do Grupo Globo, enviando mensagens pelos canais: Atendimento ao Cidadão: 4002-2884; Twitter: @GloboNews; Facebook: https://www.facebook.com/GloboNews/; e também https://falecomaglobonews.globo.com/.

A Fenajufe sugeriu que os servidores encaminhem a seguinte mensagem: “Exijo que seja corrigida o mais rápido possível, informação veiculada no jornal Edição das 18 desta quarta-feira, 7, quando da passagem do repórter Vinicius Leal, sobre a aprovação pelo Senado, de aumento de 16,38% para MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

O aumento beneficia APENAS OS MINISTROS DO STF e não atinge os SERVIDORES do Poder Judiciário. Da mesma forma, o reajuste aprovado para o Procurador-Geral da República, recai APENAS sobre o próprio Procurador-Geral e para os Membros da pasta, NÃO ATINGINDO SERVIDORES, que continuam com salários congelados e defasados, com perdas acumuladas de mais de 41%”.

“Não é de hoje que a Rede Globo ataca o serviço público, os servidores do Judiciário Federal e os servidores públicos de modo em geral. O Sisejufe está atento e questionará a emissora, assim como fez na ocasião em que também veiculou matérias com informações infundadas sobre a remuneração da categoria. A forma de abordagem das reportagens acaba reforçando o processo de desqualificação dos servidores além de favorecer o desmonte do serviço público. Abre condições para intensificar o projeto de privatização e terceirização”, denuncia Soraia Marca, diretora do Sisejufe.

A dirigente sindical se refere à ocasião em que a Globo veiculou informações sobre os servidores do Judiciário Federal que não eram verdadeiras. Tanto que o Sisejufe entrou com processo na Justiça solicitando direito de resposta a respeito de informações equivocadas sobre a remuneração do funcionalismo  transmitidas em prejuízo à imagem de toda categoria.

Relembre o caso

Em 1º de fevereiro de 2018, o sindicato ingressou com ação coletiva para que fosse retirado o conteúdo do “Jornal Nacional” e o site G1 que divulgaram  informações inverídicas, contrárias às tabelas remuneratórias dos servidores do Poder Judiciário Federal. Naquela  oportunidade, destacaram a diferença entre o salário de um servidor federal e o de um trabalhador da iniciativa privada no país, apresentando dados destoantes da realidade, o que induzia a uma percepção equivocada dos servidores públicos, de seus regimes remuneratório e previdenciário, destacando a categoria como “um grupo de privilegiados”.

A direção do Sisejufe considerou que os conteúdos reforçavam os ataques que o funcionalismo público recebe, tendo em vista campanhas difamatórias de desqualificação dos servidores, que resultam na falsa imagem de culpados por crises econômica que o país volta e meia atravessa.

Na concepção da Assessoria Jurídica da entidade, houve abuso de liberdade de informar e, em situações como essas, o ordenamento jurídico assegura o direito de resposta ou retificação do ofendido de forma gratuita e proporcional ao agravo. O processo foi distribuído em 1º de fevereiro, à 43ª Vara Cível do Rio de Janeiro e recebeu o nº 0023536-08.2018.8.19.0001.

 

Fonte: Imprensa Sisejufe

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