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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Tem início o 8º Congresso Nacional da Fenajufe

O congresso acontece até o dia 30 de abril em Caeté, Minas Gerais. No final do evento será eleita a nova direção da Fenajufe para o triênio 2013-2016.

O 8º Congrejufe começou no dia 26 de abril tendo em sua abertura uma solenidade comemoração e homenagem. Comemorou-se os 20 anos de fundação da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário Federal um (Fenajufe), com a apresentação de um vídeo que possibilitou um retrospecto histórico da entidade. A homenagem foi para os seus primeiros dirigentes, que compuseram a primeira Diretoria da federação. O congresso acontece até o dia 30 de abril em Caeté, Minas Gerais. No final do evento será eleita a nova direção da Fenajufe para o triênio 2013-2016.

Uma nova era

Na sequência, Frei Betto foi o palestrante da mesa de Conjuntura, na qual o analista, ex-coordenador de Mobilização Social do programa “Fome Zero” no governo Lula da Silva, discorreu acerca do que ele define como “uma nova era” ou a chamada “pós-modernidade”, o que, segundo ele, nos faz ingressar “em um terceiro momento da história do Ocidente” e que tem essa, como paradigma, “o mercado”.

Frei Betto reforça sua análise com a argumentação de que “todos nós vivemos algo que os nossos avós e bisavós não viveram, que é uma mudança de época. Eles viveram épocas de mudanças, mas não uma mudança de época”. Para ele, desde a última vez que ocorreu uma mudança de época no Ocidente já se vão cerca de 500 anos, “quando as sociedades ocidentais passaram do período medieval – que durou mil anos -, para o período moderno, que acaba agora, com a nossa geração”.

Segundo o frei dominicano, não entender esse “terceiro momento”, ou esse “pano de fundo”, da História do Ocidente, não permitirá compreender uma gama de questões, sobretudo “a crise de valores, a mudança dos perfis sexuais, o problema da droga, o esgarçamento das lutas sociais, principalmente, por exemplo, do sindicalismo. Sem entender isso a gente se perde na turbulência sem perceber que ela é provocada por uma grande tempestade que se chama mudança de época”.

Começam os embates

Após a aprovação do Regimento Interno, com exclusão dos destaques, no seu segundo dia o Congrejufe já se deparou com o primeira polêmica. A questão das solicitações de impugnação de delegações: casos de Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15º Região, Campinas (Sindiquinze) e de uma chapa candidata à delegação do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF).

Configurado o posicionamento por blocos entre a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a CSP-Conlutas – Central Sindical e Popular e Movimento Pró-subsídio, ao final das contas, todos os delegados foram credenciados devido à derrota do bloco cutista no recurso que impugnava parte da delegação do Sindjus-DF e a retirada do recurso contra parte da delegação do Sindiquinze (Campinas), pelo bloco CSP-Conlutas /Subsídio.

Para Roberto Ponciano, diretor de Imprensa do Sisejufe, em virtude do longo tempo gasto até aqui, no congresso “é lamentável que gastemos um dia e meio discutindo somente a questão da impugnação de delegados de dois estados quando na votação final uma ínfima margem de votos define o resultado a favor ao da formação de um novo bloco majoritário pra qualquer um dos lados. Ao final do embate quem sai perdendo é a categoria, já que para conquistar uma possível hegemonia na Direção, o CSP-Conlutas convalidou uma chapa suspeita de oferecer vantagens em uma escolha de delegados”.

Acácio Aguiar, servidor do TRF2, membro da oposição à atual gestão do Sisejufe avalia que “desde o debate com Frei Beto, quando ele afirma que ‘é melhor o menos ruim do que o pior’, ficou um sentimento de desilusão quando percebemos que tal discurso não permite deixar nenhuma alternativa à classe trabalhadora, fazendo com que aceitemos essa opção como se não existisse outra. Para um congresso de trabalhadores que busca alternativas de enfrentamento com o governo, fica a mensagem de que nada é possível ser feito e é melhor nos contentarmos com o que aí está. Não é esse o espírito trazido pela oposição ao congresso. A classe trabalhadora unificada, enfim, tem força suficiente para mudar tal quadro. Acreditamos, sim, que um outro Brasil é possível”.

 

Imprensa Sisejufe

 

 

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