O Cotec/RJ esteve reunido na noite dessa quinta-feira (30/3) com o objetivo de traçar as estratégias para o próximo período. A fase agora é de convencimento da Administração sobre a importância do Nível Superior para os técnicos. Para que esse movimento aconteça em todo o país, o Sisejufe vai promover o primeiro encontro nacional de lideranças nessa luta, o que deve acontecer na segunda quinzena de maio.
Na semana passada, uma comitiva do Cotec/RJ esteve em Brasília conversando com os representantes das secretarias de Gestão de Pessoas dos tribunais superiores, buscando o entendimento da Administração sobre a valorização do segmento. “Temos que trabalhar muito bem os argumentos técnicos já apresentados pela categoria para que a Administração seja convencida da real necessidade de mudança do nível de escolaridade para ingresso no cargo de técnico judiciário”, afirmou a diretora do Sisejufe Soraia Marca. Para o diretor Ronaldo das Virgens, que é também coordenador da Fenajufe, o momento é de negociação e aproximação com os gestores.
A diretora Lucena Pacheco ressaltou que os gestores nos estados devem estar convencidos da importância do Nível Superior para técnicos e que este apoio chegue aos Tribunais Superiores em Brasília. A servidora Raquel Albano destacou que a coleta de assinaturas dos magistrados de todo o país em apoio à reivindicação também deve ser levado ao conhecimento dos tribunais superiores.
Sobre o divisionismo que tem rondado a categoria, o diretor Mauro Figueiredo acredita que o Sisejufe está fazendo bem o seu papel de acolher as demandas de cada segmento, sejam eles técnicos, analistas, oficiais de justiça, agentes de segurança. Nesse sentido, o coletivo vai conversar com todos os colegas para unir a categoria. Essa semana, o coletivo iniciou a distribuição de blocos de anotações do Cotec /RJ nos locais de trabalho.
No início da reunião, quando foram dados os informes, o diretor Amauri Pinheiro falou sobre o risco de extinção da Justiça do Trabalho, chamando atenção para a situação funcional em que ficarão os técnicos caso a extinção aconteça.
Cristiane Vianna Amaral
Imprensa Sisejufe