Consulta pública
Além dos esclarecimentos e reflexões sobre o tema, a campanha também disponibilizará a Consulta Pública sobre Percepções de Assédio no Judiciário Federal do Rio de Janeiro para que as servidoras e servidores possam responder e sinalizar se estão sofrendo assédio no trabalho. A consulta tem 20 perguntas e estará disponível a partir de quarta-feira (15/10). Para participar, basta clicar no link: sisejufe.org.br/consultaassedio. É importante destacar que a consulta é anônima, ou seja, a pessoa não terá de se identificar ao responder as perguntas.
Saiba mais:
Assédio moral é toda conduta abusiva, praticada por meio de gestos, palavras, atitudes ou comportamentos, únicos ou repetidos, que humilham, constrangem, isolam ou sobrecarregam trabalhadoras e trabalhadores, afetando sua dignidade e sua saúde física e mental. Essas condutas não são “cobrança”, nem “brincadeira”. São violência e precisam ser reconhecidas, enfrentadas e denunciadas.
De acordo com o MPT, o assédio moral interfere na liberdade e nos direitos de personalidade, provocando sofrimento e adoecimento. Pode se manifestar por meio de:
- Gritos e xingamentos;
- Boatos e apelidos ofensivos;
- Metas inatingíveis e cobranças abusivas;
- Isolamento e exclusão de colegas;
- Retirada de tarefas ou sobrecarga proposital;
- “Brincadeiras” de mau gosto, ironias e humilhações públicas;
- Difamação e vigilância excessiva;
- Ameaças de demissão e punições vexatórias.
Essas práticas degradam o ambiente de trabalho, comprometem a convivência e geram doenças emocionais graves, como ansiedade, depressão, síndrome do pânico e até ideação suicida.
Não confunda! Críticas construtivas e diálogo respeitoso fazem parte da gestão. O que caracteriza assédio é o excesso, o abuso de poder e a intenção de humilhar. Se há repetição, humilhação e desequilíbrio de poder, há assédio moral.
O que fazer?
- Reconheça os sinais: se você sente medo, vergonha ou constrangimento no ambiente de trabalho, pode estar sofrendo assédio.
- Registre os fatos: anote datas, situações e testemunhas.
- Procure apoio: fale com o sindicato e profissionais de saúde.
- Denuncie: o silêncio protege o agressor.
Procure o Sindicato
O Sisejufe está ao seu lado com apoio e assessoria jurídica. O acolhimento é sigiloso, seguro e comprometido com sua saúde e dignidade.
O Sindicato acredita que o respeito e a empatia constroem relações de trabalho mais humanas, seguras e produtivas. Essa campanha faz parte do compromisso da entidade com a saúde mental, a dignidade profissional e a valorização do serviço público.
Assédio moral é violência. Denuncie. Cuide de você e de quem trabalha com você. Ambientes saudáveis são construídos com respeito, diálogo e solidariedade.