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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

SISEJUFE ENTRA NA folia em defesa da aposentadoria e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras

Bloco Fazendários do Amor concentra na sexta-feira (9/2), a partir das 16h, na rua Debret, onde haverá distribuição de camisetas pelas entidades organizadoras

A maior festa popular do Brasil, ao longo de toda a sua história, sempre dialogou com a conjuntura. No artigo Foliã, Carnaval e luta, as fundadoras do bloco feminista Mulheres Rodadas Débora Thomé e Renata Rodrigues destacam que “como um movimento feito por pessoas e, principalmente, que se revela na exaltação máxima do estar na rua, estar no espaço público, o Carnaval propõe a subversão das regras, do governo, do poder”.

Em um ano no qual o Governo Temer tem como principal pauta acabar com a aposentadoria dos trabalhadores, num estado em que os servidores estão sendo massacrados e a cidade do Rio de Janeiro tem como prefeito um representante do conservadorismo, as restrições aos movimentos de rua e/ou do Carnaval se tornaram ainda mais evidentes. Vários blocos têm tido dificuldades para estabelecer seus desfiles, roteiros, licenças: a ideia é controlar a folia, a que os movimentos carnavalescos sempre fizeram enorme resistência.

Reforma Pé na Cova: Sisejufe entra na folia em defesa da aposentadoria na sexta-feira

Diversos sindicatos e entidades, entre eles o Sisejufe, assinam a marchinha “Vota, mas não volta”. Na música, os trabalhadores alertam aos deputados e senadores sobre a consequência do apoio à Reforma da Previdência. O movimento promete boicotar as candidaturas que se posicionarem favoravelmente à proposta do Governo Temer.

Os servidores do Judiciário Federal participam do “desfile-passeata” do bloco Fazendários do Amor. A agremiação se reúne na sexta-feira (9/2), a partir das 16h, na rua Debret, onde haverá distribuição de camisetas pelas entidades organizadoras. A partir das 19h, o cortejo desfila em torno do edifício-sede do Ministério da Fazenda. Os foliões irão protestar contra a reforma “pé na cova” da Previdência, com bravura, mas sem perder a alegria – promete a organização. Vota, mas não volta! vai cantar o bloco.

Quinta-feira

Do corte do ponto à greve

Na quinta-feira (8/2), a concentração do Bloco Chroma Aqui na Minha Mão, composto por profissionais de TV e Rádio acontece às 18h, em frente à TV Brasil. Os jornalistas e técnicos seguem para o Cacimba Bar, esquina da rua Gomes Freire com Mem de Sá (Lapa). O samba de 2018 fala da vida do trabalhador, do corte do ponto à greve.

Crivellada

Cinco anos do Ocupa Carnaval! e o “homenageado” não poderia ser outro, senão o prefeito “que tem como esporte preferido desprezar a cultura popular”. A organização pede que os foliões tragam confete, instrumentos e muita indignação. O cortejo também está marcado para quinta-feira, às 18h, na Cinelândia.

Sexta-feira

Saúde do trabalhador e da trabalhadora

Com desfile marcado para sexta-feira (9/2), o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro abordará o tema “Prevenção”. Distribuindo preservativos durante todo o percurso, a ideia é conscientizar os trabalhadores e trabalhadoras sobre a importância dos cuidados com a saúde.

A concentração do Bloco dos Bancários começará às 17 horas, no Buraco do Lume, em frente à Avenida Nilo Peçanha, e após duas horas, o desfile terá início, passando pela rua México em direção ao seu ponto final, na Cinelândia. O desfile que tem média anual cerca de duas mil pessoas, espera superar sua própria marca. Aproximadamente 2,5 mil pessoas são aguardadas no bloco.

É o vigésimo sexto desfile da agremiação. Em parceria com a escola de samba Unidos da Tijuca, tetracampeã do carnaval carioca, a bateria nota dez da Comunidade do Borel, nomeada de Pura Cadência, vai ditar o ritmo e animar ainda mais os foliões.

Sábado

prata pretaEu organizo o movimento, eu oriento o carnaval, canta Caetano – mais atual do que nunca

Não por acaso, o Prata Preta escolheu como tema deste ano a Tropicália. O movimento, libertário por excelência, durou pouco mais de um ano e acabou reprimido pelo governo militar. Seu fim começou com a prisão de Gil e Caetano, em dezembro de 1968. A cultura do País, porém, já estava marcada para sempre pela descoberta da modernidade e dos trópicos. O Cordão do Prata Preta sai da Praça Coronel Assunção (Harmonia, Gamboa), às 16h do sábado de carnaval (10/2), ao embalo de marchinhas e sambas clássicos.

O pré-carnaval, que aconteceu no dia 27 de janeiro, já foi marcado pela irreverência, como uníssono #ForaTemer e críticas ao prefeito Marcelo Crivella pelo seu descaso com o evento que traz pessoas do mundo inteiro para a capital fluminense.

Segunda-feira

comunaTá chegando a hora de fazermos um Carnaval contra o roubo dos nossos direitos

Com o samba Bando de Trabalhador, o Comuna que Pariu coloca na rua um carnaval contra o roubo dos direitos sociais. A concentração é na segunda-feira (12/2), a partir das 15h, na Rua Alcindo Guanabara, ao lado da Câmara dos Vereadores, Cinelândia.

O Comuna Que Pariu se reivindica um bloco revolucionário do proletariado. As decisões são tomadas em reunião pelas pessoas que concretizam suas ações. A organização alerta em sua página do Facebook: revogam-se demais disposições, em especial as contrárias à camaradagem, ao amor e à felicidade, ou seja, ao comunismo, à liberdade e ao carnaval.

Quarta-feira

Mulheres querem carnaval sem assédiorodadas

O Cortejo do Bloco Mulheres Rodadas traz muito colorido para a quarta-feira (14/2), a partir das 9h, no Largo do Machado. Pelo quarto ano consecutivo, as foliãs (e os foliões também) irão para a rua rodar e sambar na cara do machismo, racismo e homofobia.

O bloco integra a campanha #CarnavalSemAssédio, promovida pelo terceiro ano consecutivo pelo site Catraca Livre, com o objetivo de lutar por respeito na folia e pelo fim da violência contra a mulher. Qualquer pessoa pode participar compartilhando fotos nas redes sociais com a hashtag da campanha.

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