Dando continuidade à luta por melhores condições de trabalho durante o período de combate ao coronavírus, as entidades representantivas dos oficiais de justiça se uniram para garantir que o cumprimento das ordens judiciais seja feito cada vez mais por meio eletrônico ao longo do período, reduzindo-se ao máximo as diligencias físicas. Estas devem ser realizadas apenas em situações inevitáveis.
Assim, o Sisejufe e o Sindojus/Aoja, que já vinham trabalhando no cadastramento de telefones e endereços eletrônicos dos destinatários respectivamente nas justiças federal e do trabalho; e na estadual, ao longo do último fim de semana acordaram na junção de seus arquivos, disponibilizando assim uma gama de informações muito ampliada em relação ao que cada quadro de oficiais tinha acesso até então.
Os dirigentes das entidades avaliam que essa é uma entre várias iniciativas que podem ser tomadas em conjunto em favor do segmento, na esteira do trabalho coletivo que foi reinaugurado em 2019 com a luta pelo reconhecimento do risco da atividade no Congresso Nacional. Acreditam também que, nesse período em que os oficiais de justiça integram o setor mais vulnerável do Poder Judiciário, a padronização de procedimentos será a melhor ferramenta para minorar a exposição ao contágio pelo vírus.