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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sisejufe e Administração da SJRJ discutem pautas urgentes da categoria

Na reunião, realizada na sexta (18/3), foram tratados temas como condições para volta ao presencial, reestruturação das FCs e Congrejufe

A presidenta do Sisejufe, Eunice Barbosa, se reuniu, na última sexta-feira (18/3), com a direção do Foro da Seção Judiciária do Rio de Janeiro (SJRJ). O primeiro ponto da pauta foi o apoio ao Congrejufe, congresso da Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Pùblico da União) considerado a instância máxima de deliberações dos servidores do PJU. Eunice falou sobre a relevância do evento para defesa das pautas e lutas da base e ressaltou que os servidores que vão como delegados representam toda a categoria.

Retorno ao presencial

O encontro tratou, ainda, do retorno 100% ao trabalho presencial nas unidades administrativas, previsto para o dia 4 de abril. Eunice lembrou que a Seção Judiciária desmobiliou vários setores em andares da Av. Almirante Barroso para acolher varas que foram fechadas, como a de São Gonçalo e os servidores têm procurado o sindicato para relatar preocupação com esse retorno 100%, uma vez que pode não haver estações de trabalho para acolher a todos.

O vice-diretor do Foro, juiz Osair Victor de Oliveira Junior, afirmou que está sendo feita a reorganização necessária nos espaços físicos de modo a acomodar adequadamente os servidores em seus setores. E disse que o retorno será feito à medida que as instalações dos setores permitirem.

Também participaram da reunião a diretora da Subsecretaria Jurídico-Administrativa (SJA) da SJRJ, Luciana Barão e a diretora da SGP, Luciane Almada.

Saúde mental no retorno

A presidenta do Sisejufe destacou a importância de a Administração se preparar para acolher os servidores no retorno ao presencial com um olhar para a saúde mental. Ela lembrou que muitos servidores perderam colegas na pandemia e que essa parte emocional ainda não foi trabalhada. E sugeriu a criação de um programa de acolhimento com psicólogos e profissionais da saúde, tanto para os colegas da ativa como para os aposentados, que relatam estar adoecidos ou com depressão após tanto tempo de pandemia.

Eunice avalia que a Justiça Federal é a única que tem boa estrutura para fazer esse trabalho porque tem o seu Espaço de Convivência já estruturado e poderia receber, inclusive, aposentados de outros ramos das Justiças. Dr. Osair achou uma boa iniciativa e sugeriu que esse programa de acolhimento seja permanente.

Eunice acrescentou que, desta forma, os aposentados se sentiriam integrados à Instituição, que continuaria cuidando de quem se aposentou.

Reestruturação das FCs e impactos no primeiro grau

Por fim, Eunice informou que há um movimento dos servidores descontentes com a reestruturação das FCs – implementada para atender a Ato Normativo do Tribunal -, e com a forma como foi feito o processo, sem que houvesse diálogo com a categoria, inclusive descumprindo norma que institui que a priorização do 1º grau tem que ter reunião do Comitê a cada trimestre e que as alterações de estrutura passem por esse comitê. A presidenta informou que o sindicato está sendo demandando por esses servidores e que a diretoria está acompanhando esse processo de discussão. Nesta segunda (21/3), o Sisejufe vai acompanhar uma reunião organizada por esses servidores e seus desdobramentos.

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