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Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no estado do Rio de Janeiro - Telefone: (21) 2215-2443

Sindicatos e movimentos sociais em defesa da Petrobrás e seus trabalhadores

Nesta terça-feira (18/2), o Sisejufe se une a trabalhadores de diversas categorias a partir das 16h, em frente à sede da estatal

Nesta terça-feira (18/2), o Sisejufe se une a diversos movimentos sociais e trabalhadores de diversas categorias que estarão junto com os petroleiros em um grande ato nacional de apoio à greve e contra a criminalização do movimento. A concentração será a partir das 16h, em frente à sede da Petrobrás, onde está instalada a Vigília Resistência, para uma grande marcha em defesa do emprego, da estatal e do Brasil.  

A greve nacional dos petroleiros completa 18 dias, somando mais de 21 mil trabalhadores em 121 unidades do Sistema Petrobras. 

Os trabalhadores seguem mobilizados em 13 estados do país para que a direção da empresa atenda a pauta da categoria. Os dirigentes destacam a legitimidade do movimento, que cobra o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho pactuado no início de novembro. O compromisso foi firmado com a tutela do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que mediou todo o processo de negociação entre as representações sindicais e a Petrobrás. No entanto, dois meses após a assinatura do Acordo, a ANSA, empresa 100% Petrobrás, anunciou a demissão sumária de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes (Fafen-PR). A greve dos petroleiros é pelo cumprimento desta cláusula e contra várias outras violações que a gestão da Petrobrás está fazendo ao desrespeitar o que pactuou com os trabalhadores e o próprio TST.

FUP contesta decisão de Ives Gandra

Para a direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), é descabida e inconstitucional a decisão monocrática do ministro do TST, Ives Gandra, que decretou a ilegalidade da greve. A FUP e seus sindicatos irão recorrer da decisão. Várias entidades de juristas já se manifestaram publicamente contra a determinação do ministro do TST, que contraria o próprio colegiado do Tribunal.

“Os petroleiros que fazem greve obedecem à Constituição da República, estão rigorosamente dentro da Lei de Greve, têm o direito de permanecer em greve e a situação jurídica dos grevistas é rigorosamente a mesma para todos. Apesar da licença entre aspas, também outra decisão estapafúrdia, para que a Petrobrás puna grevistas, essa punição vai ter que ser feita por igual, para toda a força de trabalho em greve. E vamos discutir até às últimas consequências a judicialidade ou a arbitrariedade dessa eventual punição”, afirma o assessor jurídico da FUP, Normando Rodrigues. 

Com informações da FUP

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