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Servidores mostram indignação na passeata de Caxias

Na foto em destaque, os servidores Nathalie, Leonardo e Fabio, lideranças na greve da Baixada Fluminense

Na foto em destaque, os servidores Nathalie, Leonardo e Fabio, lideranças na greve da Baixada Fluminense
Servidores mostram a revolta com a proposta do governo na passeata de Caxias

Servidores mostram a revolta com a proposta do governo na passeata de Caxias

A revolta com a proposta oferecida pelo governo, de 21,3% de reajuste, serviu como combustível para a passeata realizada nesta sexta-feira (26/6) em Duque de Caxias pelos servidores do Judiciário Federal da Baixada Fluminense. Os participantes seguravam faixas com críticas à presidenta Dilma, lembrando os nove anos de congelamento salarial.

“Não podemos aceitar essa proposta de reajuste que o governo apresentou para a categoria. Mas são vocês que vão nos dizer se vamos partir para o enfrentamento ou se vamos aceitar essa esmola que o Executivo quer nos impor. Vejo aqui servidores de Caxias, Nilópolis, São João de Meriti, Seropédica, Nova Iguaçu… vamos manter essa força e levar toda nossa indignação para a passeata do dia 29 no Centro do Rio. Precisamos da presença de cada um de vocês”, disse o diretor do Sisejufe Edson Mouta.

A servidora Nathalie Celestino Gouhie considerou a proposta humilhante. “Me senti ridicularizada com a proposta de ontem. Eu queria saber: tem medroso aqui? Não é hora de ter medo. Quem ainda não aderiu à greve esse é o momento. Vamos esperar o que? Vamos para votação dia 30 e, se for o caso, derrubar o veto da Dilma. Mais do que nunca precisamos lutar”, afirmou.

 

Jovens pedem para cantar "Que País É Esse" na passeata

Jovens pedem para cantar “Que País É Esse” na passeata

O grupo, de quase 200 manifestantes, saiu do TRE , na rua Brigadeiro Lima e Silva, parou no TRT e na Justiça Federal para convocar os colegas que não participavam da passeata. Em frente à JF, o ato ganhou o reforço dos jovens Moisés, Gean e Kleberson, que cantaram “Que país é esse”, acompanhados de violão. A caminhada terminou em uma pequena praça próxima à Justiça Federal.

“O Judiciário está unido nesta causa. A proposta que apresentaram foi um ultraje, uma afronta. Devemos ser valorizados porque trabalhamos muito. Vamos parar o Centro do Rio na segunda-feira e radicalizar a greve”, disse o servidor Leonardo Barbosa, um dos líderes do movimento na Baixada.

Fábio de Jesus também destacou a importância de se manter a união neste momento decisivo. “Hoje não existe TRT, TRE e TRF. Somos uma Justiça só. Temos que nos unir contra essas atrocidades que estão fazendo contra a categoria. Nós não viemos aqui para ser coadjuvantes. Somos protagonistas desta luta. Somos os 300 da Baixada. Somos poucos, mas estamos servido de inspiração para os demais”, concluiu.

 

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